terça-feira, 29 de setembro de 2015

REUNIÃO DO COMANDO DE LUTA APARECIDA: 02/10 (SÁBADO) AS 14:00


REUNIÃO DO COMANDO DE LUTA - APARECIDA DE GOIÂNIA
Sábado 03/10 
Horário: 14 horas 
Rua das Guarirobas, qd. 27, lote 12. Conjunto Cruzeiro do Sul. Próximo a Avenida São João. Na região da Igreja Batista. 
Sugestão de pauta: 
•Fundação do sindicato (nome, estatuto e financiamento). 
• Titularidades e Progressões 
• Acordo da Greve e perseguições.

sábado, 26 de setembro de 2015

CARTA ABERTA CONTRA A REPRESSÃO E CRIMINALIZAÇÃO DA LUTA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO E NOTA DE APOIO A LUTA INDÍGENA


CARTA ABERTA CONTRA A REPRESSÃO E CRIMINALIZAÇÃO DA LUTA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO
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NOTA DE APOIO A LUTA INDÍGENA NO MATO GROSSO DO SUL


Leia sobre nos links abaixo:

CARTA ABERTA CONTRA A REPRESSÃO E CRIMINALIZAÇÃO DA LUTA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO

Os trabalhadores da educação de todo país têm enfrentado lutas contra as políticas de sucateamento do ensino público e a desvalorização da carreira dos servidores estatutários em âmbito federal, estadual e municipal. A prática de todos os governos têm sido cortar direitos e garantias sociais, reprimir, perseguir e criminalizar quem luta por melhores condições de trabalho e de vida.
 A indignação frente à políticas públicas que favorecem o capital em detrimento das demandas populares tem gerado levantes, protestos e greves. Em 2015 tivemos greve na Rede Estadual de Educação de Goiás e nas Redes Municipais de Educação de Goiânia e de Aparecida de Goiânia, as duas maiores redes municipais de Goiás em número de estudantes e trabalhadores. As motivações para as greves são parecidas: corte de direitos, desvalorização profissional, péssimas condições de trabalho e descumprimento de leis por parte dos gestores. A resposta dos governantes também tem sido parecida: repressão, perseguições e tentativa de criminalização. Torna-se comum a prática de espancamento, multas, corte de pontos, remoções compulsórias, processos administrativos e judiciais.
Soma-se a falta de democracia, diálogo e transparência dos governantes a omissão e ineficiência institucional no Estado brasileiro. Sindicatos pelegos como o Sintego (Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Goiás) não defendem a categoria, o que levou a criação do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação em Goiânia (SIMSED), organizador das greves de 2013, 2014 e 2015 em Goiânia, a criação de uma associação de professores no Estado de Goiás (MPG), que atua com protagonismo nas greves da rede estatual, e a busca pela criação de um Sindicato Municipal em Aparecida de Goiânia, em construção ao final da greve de 2015. As Câmaras de vereadores e de deputados não defendem os interesses populares, mas sim os patrocinadores de campanha e detentores do capital. Temos, ainda, o Ministério Público, que não consegue cumprir sua função de defender a população e fiscalizar o Estado e um judiciário que quase sempre pende para o lado dos opressores.
A partir das três greves e a busca por novos mecanismos de luta pode-se perceber que, mesmo diante das dificuldades institucionais e da frágil democracia brasileira, os trabalhadores da educação têm resistido de forma corajosa e combativa. Esta resistência tem garantido um mínimo de dignidade e respeito diante dos mandatários do poder e feito frente à lógica do capital que tem buscado transformar escolas e centros de educação infantil em depósitos de alunos e profissionais em objetos a serviço do poder de Estado. Todavia, governantes continuam a desfrutar de uma impunidade extraordinária para realizar suas arbitrariedades enquanto os trabalhadores estão sofrendo agressão, assédio moral, processos, multas e remoções. Citaremos alguns casos em meio a tantos outros:
Em Goiânia, a atuação combativa do SIMSED diante da ingerência do Prefeito Paulo Garcia acarretou multas que ultrapassam UM MILHÃO E MEIO DE REAIS. Trabalhadores que foram covardemente agredidos pela Guarda Municipal de Goiânia com spray de pimenta, choques e golpes de cassetete - inclusive na cabeça - foram intimados a comparecer à justiça sob a acusação de desacato. Ainda, dois trabalhadores que participaram ativamente das greves estão correndo o risco de perder seu emprego por meio de processos administrativos infundados e com clara conotação política. Um deles está sendo perseguido e responsabilizado por qualquer ocupação em que se envolver junto “ao seu bando” em prédios públicos de Goiânia, sob a pena de multa de CEM MIL REAIS! A sociedade civil de uma maneira geral, entidades sindicais, fóruns, movimentos sociais e instituições ligadas a defesa do trabalho não podem se calar diante destas perseguições políticas!
Em Aparecida de Goiânia três trabalhadores foram multados de maneira arbitrária pela SEMMA (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) sob a alegação de que eram “líderes” de uma manifestação que fechou a BR-153 com pneus incendiados. Foi enviada uma multa de SEIS MIL REAIS para cada um deles. Além disso, a polícia rodoviária federal multou em quase DOIS MIL REAIS diversos carros que estavam parados nesta rodovia ou em ruas próximas sob a alegação de que “participavam de evento sem autorização”. Manifestar é crime? Sem contar a atitude inconsequente e irresponsável do Prefeito Maguito Vilela e do Secretário de Educação Domingos Pereira de cortar mais de um mês inteiro de salário de trabalhadores - alguns que recebem um salário mínimo - negando-lhes o mínimo para a sua subsistência!
Na Rede Estadual de Goiás, professores de Goiânia foram impedidos de entrar na assembleia legislativa, um espaço público, e agredidos por seguranças do local. Além disso, trabalhadores foram removidos compulsoriamente de seu local de trabalho por ter participado da greve. Para piorar, o governador Marconi Perillo MILITARIZOU escolas que aderiram a greve. Segundo ele, “o remédio para onde tem baderna é a escola militar, para ter disciplina”. Algo mais ditatorial?
Além destas “intempéries” enfrentadas pelos trabalhadores a perseguição continua após o retorno as atividades laborais no pós-greve. Nas três redes mencionadas há casos de grevistas abertamente perseguidos e colocados a disposição de suas lotações, além de serem tratados de forma diferenciada em relação à reposição e ao pleitear de dobra de carga horária e remoção.
A repressão e criminalização não irão parar a lutar popular! Que esta carta-denúncia ecoe e que TODOS aqueles que escolheram lutar contra governos autoritários e injustiças sociais se posicionem em favor da luta dos trabalhadores e contra a repressão do Estado. O governador Marconi Perillo (PSDB), prefeito Paulo Garcia (PT) e prefeito Maguito Vilela (PMDB) não podem sair intactos diante das injustiças, agressões e perseguições cometidas contra os trabalhadores da educação. Trabalhadores da educação: uni-vos! A luta continua!

Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia.
SIMSED - Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia.
AMPG - Associação Mobilização dos Professores de Goiás.


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NOTA DE APOIO A LUTA INDÍGENA NO MATO GROSSO DO SUL

O Mato Grosso do Sul está se tornando palco de intensas lutas dos povos indígenas pela demarcação de suas terras. A luta pela terra em meio aos latifundiários está incomodando pecuaristas, políticos e “ruralistas” em geral. A reação destes tem sido violenta e conta com casos de torturas, estupros e assassinatos por meio de milícias armadas. As desocupações violentas e arbitrárias são realizadas por grupos criminosos especializados que a polícia não consegue, ou não quer investigar. Em apenas poucos casos assassinos e participantes de grupos de extermínio foram identificados e, mesmo assim, quando levados a justiça, a maioria ficou impune.
Os índios sul-mato-grossenses estão tendo que fazer ocupações em fazendas localizadas em áreas que pertencem ao território indígena, mas que não foram desapropriadas pela Justiça por serem propriedade de pessoas influentes no meio político. A FUNAI, órgão reconhecidamente vendido e falido, emitiu pareceres que não favorecem a demarcação de terras para os índios. A luta contra o abuso do poder político e econômico de latifundiários continua e o resultado tem sido o genocídio indígena.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, conhecido latifundiário mato-grossense e radicalmente contrário aos movimentos de luta pela terra, suspendeu o processo administrativo de demarcação das terras indígenas para beneficiar os latifundiários da região. As entidades sindicais, organizações operárias e populares da cidade e do campo e todos os movimentos de luta popular devem se unir nesse momento em apoio à luta indígena! Não podemos assistir inertes a este massacre impune de NOSSO povo! Façamos uma força tarefa para denunciar o genocídio indígena no Mato Grosso do Sul que tem o apoio e subserviência do Governo Estadual e Federal. TOTAL APOIO A LUTA DOS ÍNDIOS DO MATO GROSSO E PELA IMEDIATA IMPLEMENTAÇÃO DE SUA RESERVA INDÍGENA COM EXPROPRIAÇÃO DO LATIFÚNDIO!

Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia.
SIMSED - Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO: APROVADA A CRIAÇÃO DE UM SINDICATO MUNICIPAL EM APARECIDA

Deliberações da Reunião do Comando de Luta do dia 12/09:

- Aprovada por unanimidade a criação de um Sindicato Municipal dos trabalhadores da educação de Aparecida de Goiânia.
 
 
- Será realizada uma reunião aberta para construção de um estatuto (sem data definida) que deve passar pro aprovação em assembleia de criação do sindicato.

- Encaminhamentos para as comissões em relação a criação do sindicato: 
 
Financeiro - valores dos gastos para criação do sindicato e criação de conta. 
 
Comunicação - propostas de nome para o sindicato e texto de fundação para publicação no diário da união e em jornal. 
 
Mobilização - propostas para a arrecadação de fundos e data/local da assembleia de fundação.

Jurídico - propostas de estatuto para ser levado pra reunião e organização
 
Outras deliberações:
 
- divulgação dos pareceres para processos jurídicos individuais (titularidades, danos morais, retroativos, piso salarial...) para interessados em entrar na justiça com essas causas.
- Formação de grupos de apoio para denúncias no MP. Horários: manhã (quem tiver o período disponível), intermediário (11:30 às 12:30) e tarde (após 16:30). Entrar em contato nos grupos do wpp, os voluntários entrarão em contato.
- Multa da PRF e SEMMA: pessoas que forem notificadas não devem realizar o pagamento! Essas multas estão em recurso para julgamento.
- Destacar voluntário para acompanhar Diário Oficial (período retroativo à duas semanas).
- Divulgar email educacaoemlutadeaparecida@gmail.com para compartilhamento de documentos e informações.
- Blitz na SME: pedidos de esclarecimentos (data a definir)

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

ATENÇÃO APARECIDA: PRÓXIMA REUNIÃO, ÚLTIMAS NOTÍCIAS E DELIBERAÇÕES

Próxima Reunião do Comando:
 
Conforme deliberado na reunião do dia 29/08 a comissão de negociação protocolou solicitação de audiência na SME e na Prefeitura (as outras deliberações estão logo abaixo)






Deliberações da última reunião do comando do dia 26/09/2015:


1- Diante de estudos da comissão jurídica a respeito da associação decidimos nos aprofundar sobre o tema em próxima reunião, pois tais estudos despertaram dúvidas quanto a formação de uma associação ou se já partimos para a formação de um sindicato.
Ainda sobre esse ponto, a comissão jurídica irá disponibilizar os pareceres dos advogados sobre esta questão para que todos possam opinar e decidir com mais propriedade sobre a institucionalização na nossa próxima reunião.


2- Foi dada a autonomia para a comissão de comunicação mudar o nome para "Comando de luta". Assim, foi definido pela mesma que a partir de agora os textos de divulgação, a página do facebook e o blog terão a mesma nomenclatura, decidido por Comando de luta de Aparecida de Goiânia.

3- A comissão de negociação irá protocolar na SME documento solicitando uma audiência com o secretário de educação, Domingos Pereira para esclarecimentos, sobre os últimos acontecimentos e orientações provenientes da SME. Para produzir este documento iremos realizar um levantamento sobre as demandas e dúvidas da categoria.

4- Decidimos produzir um informativo do comando sobre o balanço da greve e demais pautas que serão organizadas no documento supracitado.

5- Definimos um repasse imediato no valor de um salário mínimo pelos serviços prestados ao nosso movimento pela ABRAPO e a produção de uma nota de agradecimento aos mesmos.

6- Por fim, decidimos pela nossa próxima reunião:

Data: 12 de setembro (sábado)
Horário às 8:30 h
Local: Escola Moranguinho.
A pauta será principalmente nossa institucionalização e informes emergenciais.



NOTA DE AGRADECIMENTO AOS ADVOGADOS DA ABRAPO ( Associação Brasileira de Advogados do Povo)


Agradecemos imensamente a dedicação, profissionalismo e responsabilidade do tão valoroso trabalho realizado pelos advogados da ABRAPO na defesa dos direitos dos trabalhadores da educação de Aparecida de Goiânia. Agradecemos por terem solidarizado conosco contribuindo das mais diversas formas na defesa dos nossos direitos gravemente ameaçados.
 
Os acontecimentos demonstraram que só a luta, a mobilização e a organização, possibilitam impedir que as forças do capital, as classes hegemônicas, os aparatos de repressão e outras instâncias do Estado imponham sua vontade contra os trabalhadores que passam por um momento de corte de direitos e de perseguições em todo o Brasil. 
 
Deixamos nossos cumprimentos e agradecimentos aos nossos honrosos companheiros de luta da ABRAPO, pela ajuda pronta, efetiva e fundamental na luta dos trabalhadores da educação de Aparecida de Goiânia.
Saudações!


COMANDO DE LUTA DA EDUCAÇÃO DE APARECIDA DE GOIÂNIA