quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

SOBRE O RETORNO PRESENCIAL E IMUNIZAÇÃO DAS CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS

SOBRE O RETORNO PRESENCIAL E IMUNIZAÇÃO DAS CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia repudia o retorno presencial diante do aumento exponencial de casos da Covid-19 e sem a imunização completa das crianças.  O calendário de 2022 colocou o retorno de crianças às salas de aula agora para janeiro, mas a imunização desse público contra a Covid-19 só finalizara em fevereiro. Retorno de 100% é uma tragédia!

IMUNIZAÇÃO DAS CRIANÇAS

Em meio ao crescimento de casos de H2n3 entre os pequenos, e o aumento exponencial do contagio pela variante ômicron, a vacina pode evitar quadros graves e reduzir a possibilidade de transmissão da infecção entre estudantes e familiares.

A Anvisa liberou o imunizante da Pfizer para as crianças entre 5 e 11 anos no dia 16 de dezembro. Para esse público, a aplicação será de duas doses de 0,2 mL com pelo menos 21 dias de intervalo. Mas o governo Federal seguiu ate então, trabalhando para boicotar a proteção da vida dos mais jovens.

Como já evidenciado por especialistas, as crianças normalmente (não é regra) não desenvolvem casos graves, entretanto, são fontes de transmissão. Então, o certo é que se avançasse no processo de vacinação dessas crianças de 5 a 11 anos para que o retorno das aulas seja mais tranquilo para todos.

POR UM RETORNO SEGURO

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a ômicron é altamente contagiosa e pode infectar, mesmo quem esta totalmente vacinado. Diante desse cenário, de aumento explosivo nos casos de covid-19, e em meio a uma aceleração de contágio que está sobrecarregando, mais uma vez, os sistemas de saúde, avaliamos que o correto é o adiamento do retorno presencial nas instituições.

Com uma transmissão cada dia maior, a Semec e Prefeitura têm que pensar em formas de tentar diminuir a exposição ao Coronavírus, estamos vivenciando um novo ciclo pandêmico, e agora somando com o surgimento de outros vírus respiratórios.

 Nossas instituições em sua grande maioria, são de prédios antigos e sem ventilação adequada, salas pequenas, e superlotadas. Sem álcool, máscaras, lembrando, que agora o ideal é usar cirúrgicas, pois as de pano protegem menos contra a nova variante.

Quantas pandemias serão necessárias para que esses governantes entendam a necessidade de investir dinheiro da educação na educação. Se passaram 2 anos de pandemia, estamos entrando no terceiro e até  hoje as instituições estão como antes da Covid-19.

Com a doença em alta, o governo negligenciando a vacinação de crianças, falta de estrutura adequada para garantir segurança. Conclamamos a categoria a se levantar por um retorno presencial escalonado de acordo com a imunização das crianças e pela vacinação delas.