O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia vem através desta informar que participou de uma reunião com outras (os) professoras (es) e o Secretario de Educação, Cultura e Turismo Wanderlan Renovato na manhã desta quarta-feira, dia 09-12-2020. Vale lembrar aqui que o Comando estava há meses tentando marcar uma reunião para tratar sobre todas as demandas da educação, mas nunca obteve retorno. O secretário sempre tinha outra agenda ou não recebia por causa da covid.
Reiteramos que soubemos da reunião de última hora. Não houve um convite formal ao Comando para participar e nem mesmo retorno dos vários ofícios enviados ao órgão solicitando reunião.
Na pauta estavam calendário, retorno das aulas presenciais, progressões e formações, dentre outras.
Sobre o calendário o secretário afirmou que este esteve, durante vários dias, à disposição dos servidores para ser analisado e modificado através de sugestões que pudessem surgir. No entanto, afirma que a secretaria não teve retorno para alterações, a não ser em uma questão de recesso escolar. Tentamos de outras maneiras negociar os sábados letivos, porém sem sucesso.
Em relação ao retorno presencial das aulas em 2021 não foi afirmado se voltamos ou não.
Quando tocamos no ponto das progressões que estão há 7 anos paradas e que os pagamentos de 5 em 5 não estão funcionando, logo proferiu que “a gente pede muitos direitos e que devemos olhar mais para os alunos”.
O Comando de luta repudia essa posição do Secretário de educação! Como foi defendido por nós nessa reunião, a categoria nunca se eximiu de cumprir seus deveres, sempre trabalhamos mesmo sem receber o que é nosso por direito, em especial esse ano sem nenhum recurso da secretaria.
Após essas discussões a reunião foi encerrada sem que conseguíssemos entrar em outras pautas e pediram para marcarmos em outro momento.
Como dito no início da nota, estamos há meses tentando nos reunir para conversar com o secretário e vamos continuar tentando para tratar das várias outras demandas da categoria que não conseguimos nesta.
Reafirmamos mais uma vez, os direitos precisam ser garantidos aos (as) trabalhadores (as), pois estes (as) estão em pleno exercício de seu trabalho e cumprindo com todas as suas obrigações.
EXIGIMOS RESPEITO AO TRABALHADOR (A)!
NENHUM DIREITO À MENOS!
