domingo, 30 de dezembro de 2018

INFORME DAS REUNIÕES

Nos dias 26, 27 e 28 de dezembro, durante o recesso escolar, o Comando de Luta e os trabalhadores da educação estiveram reunidos para discutir sobre o pacote de mudanças anunciado pela SEMEC para o ano de 2019.

As mudanças anunciadas são totalmente prejudiciais aos trabalhadores da educação e aos alunos e alunas da rede.

Sendo assim, esse pacote causou um enorme alvoroço. Diante disso, a categoria e o Comando de Luta mobilizaram-se e compareceram na SEMEC, no dia 26/12/2018,  quarta-feira, um dia após o Natal e em pleno recesso. 

No auditório, onde não cabiam todos e todas que compareceram, a secretária e demais membros da equipe técnica, novamente apresentaram as novas medidas. 

Após a exposição, a secretária de educação entendeu que havia resolvido o problema, mas por insistência do Comando de Luta, conseguimos manter uma reunião para o dia 08/01/2019  e eleger uma comissão para tal fim.

No dia 26/12/2018, o Comando de Luta protocolou junto a SEMEC um ofício de número 09 solicitando reunião para discutir pontos da pauta levantados pela categoria. 

No dia 27/12/2018, bem próximo a hora do almoço, a assessora da secretária Valéria Pettersen, entrou em contato com o Comando pelo telefone informado no ofício, e com demais membros da comissão eleita no dia anterior, para antecipar a reunião do dia 08/01/2019.

Essa reunião durou uma tarde inteira. Foi uma tensa, calorosa, exaustiva e extensa, com duração de aproximadamente 5h, sem intervalos, onde se discutiu os pontos do pacote de mudanças.

A todo tempo a secretária enfatizava a necessidade de "enxugamento da folha de pagamento e contenção de gastos" e sobre o excesso de faltas por atestados.

Com muita dificuldade, depois de muita exposição, debate, leitura de pontos da legislação e outros documentos, buscando sempre mostrar que tais medidas levariam e levarão à precarização da educação ofertada pelo município, e de que essa seria uma decisão política de retrocesso da educação tomada pela secretaria e prefeitura, conseguimos amenizar o prejuízo: 

*8h de planejamento mensal, com dispensa de aluno, no entanto com aumento dos dias letivos em dezembro para se garantir 800h de aula aos alunos.

*permanência dos pedagogos nos CMEIs em todos os agrupamentos.

*O não corte da regência em dias de falta com atestado, a ser avaliado no mês de março, e a garantia nas Diretrizes da possibilidade de substituição por professora graduada em outros casos de ausências dos profissionais.

O único ponto em que não houve nenhum avanço foi quanto a permanência e a quantidade de Assistentes Educacionais, continuando como estava no pacote da secretaria.

O Comando de Luta não saiu satisfeito com o acordo, mas consciente de que batalharam bravamente pela derrubada de todo o pacote. Fizeram o repasse do acordo à categoria, como se comprometeram.

Na mesma tarde, foi convocada de forma urgente uma reunião com a categoria para o dia seguinte,  28/12/2018, com o objetivo de repassar e validar, ou não, os pontos acordados com a SEMEC, como também para o planejamento  de novas ações. 

Mais uma vez, os trabalhadores compareceram, sacrificando seu recesso escolar, para debater os assuntos do interesse de todos afetados.

Pode-se perceber, que mesmo conseguindo reverter alguns pontos da pauta a categoria não ficou satisfeita, e com razão. Pois a luta dos últimos dias não tem sido pelo piso, ou progressões, titularidades, vale alimentação, entre outros, que sempre ocuparam nossas pautas, por não serem cumpridos. Porém, nesse momento a luta expressou a situação catastrófica em que a categoria se encontra: foi para não perder o mínimo que conquistamos em tantos anos no município. A que ponto chegamos!!!

A categoria deliberou por cobrar uma nova reunião com a secretária para discutir o problema dos excedentes, gerado pela SEMEC, com a enorme diminuição dos Assistentes Educacionais.

No mesmo dia, foi protocolado ofício de número 10, solicitando reunião para definição de critérios justos de modulação  e acompanhamento das mesmas  antes do fechamento da modulação, que se dará no dia 07/01/2019.

Convocamos a categoria para permanecer mobilizada para a luta!

O Comando de Luta marcará outra reunião com a categoria antes do início do ano letivo para discutirmos os rumos da organização,  mobilização e da luta. 

Lutar e defender a educação pública, gratuita e de qualidade!



terça-feira, 25 de dezembro de 2018

POSIÇÃO DO COMANDO DE LUTA DIANTE DAS MEDIDAS ANUNCIADAS PELA SEMEC

O Sindicato Comando de luta da Educação de Aparecida de Goiânia vem por meio desta, posicionar-se diante das medidas desumanas e inconstitucionais elencadas pela SEMEC para o próximo ano letivo.

Nesta última semana letiva fomos "presenteados" pela Secretaria de Educação de Aparecida de Goiânia, com um pacote de medidas que visam a desvalorização da educação.

Tais medidas são gravíssimas e até inconstitucionais. O Comando de Luta jamais deixaria de se posicionar diante de tamanha covardia.

Medidas estas, que não visam a melhoria da Educação em Aparecida de Goiânia, tais como:

▪ A retirada das Pedagogas e Pedagogos do período vespertino dos agrupamentos 1, 2 e 3 nos Cmeis;
▪A retirada da regência em caso de atestado;
▪A retirada do planejamento nas escolas;
▪ A retirada dos(as) Assistentes Educacionais;
▪ Problema de Excedência na Rede;
▪Fim dos professores como Apoio e contratação apenas de Agentes, como meio de economia para a prefeitura;
▪Sobrecarga aos funcionários administrativos com a implantação do Novo Projeto educacional na rede.

A categoria possui várias demandas pendentes, antes mesmo desse pacote desumano, como:

● O pagamento definitivo do Piso, sem via judicial;
● Data Base acima do Índice Inflacionário aos Administrativos;
● Pagamento das progressões verticais e horizontais, titularidades;
● Aumento do valor do Vale Alimentação dos administrativos;
● Fim do absurdo desconto de contribuição previdenciária no vale alimentação;
● Contratação de mais funcionários administrativos para completar o número por escolas;
● Valorização dos Instrutores Surdos e Intérprete de Libras e braile;
● Valorização dos servidores Readaptados;
● Construção e Reformas de Escolas e Cmeis;
●Concessão dos direitos garantidos às Licenças Prêmio, Aprimoramento e por Interesse Particular.

Não podemos esquecer que muitas instituições escolares estão sem quadras esportivas, sem salas de informática, sem bibliotecas, sem banheiros adequados para uso, sem material pedagógico e com  salas de aulas superlotadas contrariando a própria Diretriz da Rede de Educação.

Problemas não faltam na Educação de Aparecida, a questão é: Por que a Secretaria de Educação não se empenha em resolvê-los para elevar a qualidade do atendimento prestado?

Ao contrário, ela optou por implementar medidas que causam ainda mais retrocesso na educação.

Repudiamos essas novas medidas, pois as mesmas irão precarizar ainda mais a qualidade da educação, desvalorizando os profissionais, aumentando a carga de trabalho e acumulando mais funções, retirando o direito ao atestado médico sem corte da regência, dentre outras que afetarão TODAS e TODOS os trabalhadores da Rede de Educação Aparecida.

Por isso todos nós, enquanto categoria de trabalhadores da educação, temos que unir forças contra essas arbitrariedades. Não é justo reduzir gastos às custas de desvios de funções, de desvalorização profissional e da perda de direitos duramente conquistados ao longo da história.

Diante de tudo isso surgiram inúmeros debates nos grupos do Comando de Luta em que a categoria percebeu a necessidade de se mobilizar num ato para marcar uma reunião com a SEMEC. 

Dia 26/12/2018 (quarta-feira)
Às 8h
Em frente a SEMEC.

O Comando de Luta apoia e vai marcar presença como sempre fez em todas as lutas da categoria desde seu surgimento.