quinta-feira, 24 de novembro de 2022

6° e 7° anos já para os estudantes da região Dom Bosco e Alto Paraíso de Aparecida de Goiânia

6° e 7° anos já para

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia  vem a público se solidarizar com as famílias dos alunos dos 5° e 6° anos dos setores Alto Paraíso, Dom Bosco  e região em Aparecida de Goiânia que estão desesperados com a notícia que as duas escolas estaduais da região. C. E. Dom Bosco e C. E. Alto Paraíso não efetivarão matrículas desses alunos para cursarem sucessivamente o 6° e 7° anos do Ensino fundamental. 

As famílias receberam essa informação de última hora no momento em que se preparavam para a matrícula de seus filhos. A única explicação dada a elas foi de que as instituições supracitadas fecharão essas turmas e que as famílias deveriam procurar escolas em outros bairros de Aparecida de Goiânia. 

Os filhos dos trabalhadores, ainda pré-adolescentes terão que se deslocar para bairros com distância de 8 a 10km de suas residências para terem acesso à educação pública que é  um direito básico mínimo e dever do Estado como consta na Constituição Federal em seu artigo 8° do capítulo I. 

Sendo assim cabe ao governo estadual e/ou municipal assegurar o acesso à educação dos filhos dos aparecidences ou ainda custear um transporte excluivo e seguro para que esses adolescentes não se coloquem em situação de vulnerabilidade ao usar o transporte público e transitar pela rodovia estadual que corta toda essa região da cidade. 

As famílias se encontram angustiadas por seus filhos estarem sendo tratados com tanto descaso pelo poder público que não têm lhes assegurado um direito básico. Estão se mobilizando para uma manifestação nos bairros e  pedem apoio à imprensa.

O Comando de Luta mais uma vez se coloca a disposição do povo para lutar por seus direitos, apoia essa e todas as lutas do povo pobre do campo e das periferias que tanto são negligenciados pelo poder público em todas as suas esferas. 

Lutar e resistir por uma educação pública, gratuita, de qualidade e que sirva ao povo!



sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Informe da reunião com o Secretário de Educação

Na última reunião com a categoria foi deliberada a solicitação de reunião com a SME e Prefeitura a respeito de nossas demandas, as antigas e atuais. Protocolamos ofício em ambas no dia 01 de novembro, fomos respondidos pela Semec no dia 07 de novembro, marcando uma reunião para o dia 10 de novembro às 16h30.

A reunião começou por volta de 17h10, contou com a presença do Secretario Divino Gustavo, Julio e outra servidora da pasta. Iniciamos com o ponto do Concurso, que, segundo eles acontecerá no inicio de 2023, que agora tudo depende da liberação de órgãos superiores, já acerca do processo seletivo divulgado, vai acontecer para contratação emergencial, principalmente de agentes, segundo eles sem esses profissionais não seria possível iniciar o ano letivo, e que isso não atrapalhará no quantitativo de vagas para o concurso. 

Perguntamos sobre os boatos de não haver mais concurso para administrativos(asd, merendeiras), a resposta foi que não há nada definido, mas sinalizou um entendimento pessoal de que as instituições estariam melhores servidas com as terceirizadas. Denunciamos que as trabalhadoras da Buriti entram nas salas para substituir servidores que necessitam se ausentar, e que por medo de perder o trabalho ou por compaixão com as crianças assumem essas funções e não denunciam.

Outro ponto defendido foi a necessidade de adequarem as agentes educacionais que têm magistério para o cargo de P1 especial, já que o edital do concurso fez a exigência do magistério para assumirem tal cargo,  aguardam um posicionamento judicial.

O Comando de Luta sempre defendeu uma EDUCAÇÃO PÚBLICA, DE QUALIDDAE, GRATUITA E QUE SIRVA AO POVO, e por isso defende o concurso público como única forma de suprir os cargos públicos e não por apadrinhamento ou troca de favores. O concurso assegura direitos ao servidor e fortalece a luta para mantê-los.

Sobre os boatos do calendário com planejamentos aos sábados, disseram que o calendário não esta definido, que ainda vão se reunir com os gestores das instituições para fechá-lo. Defendemos a inclusão dos dias de planejamento no início do ano contarem como letivos, mas se defendem com os argumentos de que se não tem aluno não pode ser contado como tal.

Sobre os 13,24% restantes do Piso de 2022, disse que a ação esta correndo na justiça e que até o momento não há nenhuma determinação judicial para o pagamento. 

Questionamos a Data-base dos administrativos, entra em um jogo de “empurra empurra” a Câmara tem que fazer um projeto, mas que também não tem índice para pagamento, o que fazer então? A resposta é Luta!

Da mesma forma, o plano de carreira, mas é “control C control V” titularidades de 5 em 5 e progressões quando surgir vagas, questionamos qual a novidade de esforços para resolver essa problemática, mas trazem o mesmo de sempre. 

Defendemos a gratificação para coordenadores, um absurdo a quantidade que ganham, concordaram, mas segundo eles impacta no orçamento.

E por fim conversamos sobre os fatos que estão acontecendo na rede de Goiania, sinalizaram que não têm intenção de fechar bibliotecas, e nesse momento também não têm a intenção de passar os agrupamentos 4 e 5 para escolas.

Concluímos que mais uma vez estão nos levando em banho-maria, que sem luta não avançamos na garantia dos nossos direitos. Precisamos nos unir e fortalecer a luta para os novos desafios que estão por vir.



quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Todo apoio a luta das agentes

O Comando de Luta entende que as reivindicações das agentes é uma luta de toda educação. Estaremos presentes, e chamamos toda categoria a paralisarem e apoiarem.

Ao defender que todos os direitos sejam cumpridos, defendemos também uma educação pública de qualidade.

Juntos somos fortes!

Nenhum direito à menos!