sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Informe da reunião com o Secretário de Educação

Na última reunião com a categoria foi deliberada a solicitação de reunião com a SME e Prefeitura a respeito de nossas demandas, as antigas e atuais. Protocolamos ofício em ambas no dia 01 de novembro, fomos respondidos pela Semec no dia 07 de novembro, marcando uma reunião para o dia 10 de novembro às 16h30.

A reunião começou por volta de 17h10, contou com a presença do Secretario Divino Gustavo, Julio e outra servidora da pasta. Iniciamos com o ponto do Concurso, que, segundo eles acontecerá no inicio de 2023, que agora tudo depende da liberação de órgãos superiores, já acerca do processo seletivo divulgado, vai acontecer para contratação emergencial, principalmente de agentes, segundo eles sem esses profissionais não seria possível iniciar o ano letivo, e que isso não atrapalhará no quantitativo de vagas para o concurso. 

Perguntamos sobre os boatos de não haver mais concurso para administrativos(asd, merendeiras), a resposta foi que não há nada definido, mas sinalizou um entendimento pessoal de que as instituições estariam melhores servidas com as terceirizadas. Denunciamos que as trabalhadoras da Buriti entram nas salas para substituir servidores que necessitam se ausentar, e que por medo de perder o trabalho ou por compaixão com as crianças assumem essas funções e não denunciam.

Outro ponto defendido foi a necessidade de adequarem as agentes educacionais que têm magistério para o cargo de P1 especial, já que o edital do concurso fez a exigência do magistério para assumirem tal cargo,  aguardam um posicionamento judicial.

O Comando de Luta sempre defendeu uma EDUCAÇÃO PÚBLICA, DE QUALIDDAE, GRATUITA E QUE SIRVA AO POVO, e por isso defende o concurso público como única forma de suprir os cargos públicos e não por apadrinhamento ou troca de favores. O concurso assegura direitos ao servidor e fortalece a luta para mantê-los.

Sobre os boatos do calendário com planejamentos aos sábados, disseram que o calendário não esta definido, que ainda vão se reunir com os gestores das instituições para fechá-lo. Defendemos a inclusão dos dias de planejamento no início do ano contarem como letivos, mas se defendem com os argumentos de que se não tem aluno não pode ser contado como tal.

Sobre os 13,24% restantes do Piso de 2022, disse que a ação esta correndo na justiça e que até o momento não há nenhuma determinação judicial para o pagamento. 

Questionamos a Data-base dos administrativos, entra em um jogo de “empurra empurra” a Câmara tem que fazer um projeto, mas que também não tem índice para pagamento, o que fazer então? A resposta é Luta!

Da mesma forma, o plano de carreira, mas é “control C control V” titularidades de 5 em 5 e progressões quando surgir vagas, questionamos qual a novidade de esforços para resolver essa problemática, mas trazem o mesmo de sempre. 

Defendemos a gratificação para coordenadores, um absurdo a quantidade que ganham, concordaram, mas segundo eles impacta no orçamento.

E por fim conversamos sobre os fatos que estão acontecendo na rede de Goiania, sinalizaram que não têm intenção de fechar bibliotecas, e nesse momento também não têm a intenção de passar os agrupamentos 4 e 5 para escolas.

Concluímos que mais uma vez estão nos levando em banho-maria, que sem luta não avançamos na garantia dos nossos direitos. Precisamos nos unir e fortalecer a luta para os novos desafios que estão por vir.



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