quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

ATO CONTRA O PACOTE DE MALDADES


O Sindicato Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia convida a todos os trabalhadores da educação para mais um ATO: GRITO DE CARNAVAL CONTRA O PACOTE DE MALDADES!

Venha protestar contra as novas diretrizes municipais que está precarizando a qualidade da educação oferecida aos filhos dos cidadãos aparecidenses. Aproveite e almoce conosco no seu intervalo de turnos. Participe do BLOCO DOS REVOLTADOS


Dia: 01/03/2019 (sexta-feira)
Às 11h
Local: Em frente à prefeitura.



Gritos do Bloco: 

•Retorno dos Assistentes 
•Retorno dos Planejamentos semanal
•Retorno dos professores de educação física 
•Por mais funcionários administrativos
•Por mais Agentes nos CMEIS
•Pelo PISO de 2019
•Por um aumento verdadeiro aos administrativos 
•Entre outras tantas demandas.


PREFEITO, CADÊ VOCÊ?



Resistir e lutar em defesa da educação publica, gratuita e de qualidade!


Nenhum direito a menos!



domingo, 17 de fevereiro de 2019

CADÊ O PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO DE 2019?

O reajuste do Piso Nacional dos(as) professores(as), fixado pelo MEC em 4,17% para 2019, com valor de R$ 2.557,73, diga-se de passagem o menor da história, conforme a publicação da Portaria Interministerial, nº 6, de 26 de dezembro de 2018, no Diário Oficial da União, já está nas contas das secretarias de educação desde janeiro. 

Mais uma vez a SEMEC/PREFEITURA iniciam o ano sem pagar o pseudopiso (5% a menos) R$ 2.503,00. Não cumprem a lei e nem dão satisfação sobre o repasse do FUNDEB que já foi depositado nos cofres do município.

Desde 2015 que a SEMEC, antes SME, e a PREFEITURA embolsam o dinheiro do FUNDEB e sequer prestam contas do mesmo. Pois, elas tem efetivado o pagamento aos(às) professores(as), depois de pelo menos 5 meses e sem o retroativo. Eis a questão: Onde vai parar o dinheiro referente à todos esses meses?

O pagamento do Piso tem sido realizado somente após a via-crúcis que os(as) professores(as) passam. Depois de intensa mobilização e denúncias da categoria, para reivindicar um direito que está expresso na Lei 11.738 de 16 de julho de 2008, que infelizmente, ano após ano o governo municipal insiste em descumprir.

Ainda ontem, no dia 16/02/2019, o prefeito falou em um programa da Rádio TERRA FM sobre a insuficiência dos recursos do Fundeb para pagar os trabalhadores, o que é uma inverdade, pois os recursos são a maior parte que complemente o salário dos professores, a não ser que o prefeito queira usar apenas o dinheiro do FUNDEB. Interessante é que antes, a justificativa era a "Lei de Responsabilidade Fiscal que não permitia", de repente, quando essa Lei (a LRF) não existe mais, ele usa essa outra falsa argumentação? Usaram o dinheiro do FUNDEB pra programas caríssimos e sem conteúdo,  tal como o "Ler faz bem", e agora vem com essa conversa? Não subestime os professores Mendanha!

Falou ainda, orgulhoso, sobre manter o pagamento dos salários dos trabalhadores em dia, como se isso fosse um favor e não uma OBRIGAÇÃO de qualquer gestor de município, estado ou federal.

Se outros gestores preferem fazer essa covardia com os trabalhadores, tem que assumir o ônus político por suas atitudes, como já está acontecendo com o próprio Caiado.

Não podemos aceitar essa situação mais esse ano! 

Queremos o nosso PISO!


Queremos a prestação de contas do repasse do FUNDEB!


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

NOTA DE REPÚDIO AO ATO CRIMINOSO DA VALE EM BRUMADINHO

O Sindicato Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia vem, por meio desta, prestar solidariedade às vítimas da tragédia em Brumadinho e seus familiares. Até o momento já foram confirmadas, pela defesa civil, 165 pessoas mortas, enquanto ainda há 160 desaparecidos.

O que aconteceu em Brumadinho foi um crime premeditado contra mais uma cidade explorada por mineradoras que visam apenas o lucro e em nada se preocupam com as vidas ceifadas, famílias inteiras destruídas, trabalhadores soterrados, rios mortos e uma destruição incalculável do meio ambiente.

Esse crime ocorrido em Brumadinho, bem como em Mariana em 2015, é um crime hediondo e os donos das mineradoras precisam ser punidos juntamente com o governo que sempre lavou a mão para não fiscalizar a segurança dessas barragens.

Como em Mariana, a negligência foi determinante para essa tragédia. A imprensa noticiou que duas inspeções feitas, meses antes, na barragem de Brumadinho, apontaram falhas na estrutura das mesmas e mesmo assim os engenheiros da Vale atestaram a segurança para que a mineradora continuasse suas atividades. A justiça determinou a prisão provisória dos mesmos, bem como de outros executivos da empresa, no entanto já conseguiram a liberdade, concedida pelo STF poucos dias depois da prisão. Essa soltura dos envolvidos não é nenhuma novidade para o povo brasileiro que já está cansado de saber que pessoas com grande poder econômico nunca são punidas nesse país.

O ato criminoso, o qual nos recusamos a tratar como acidente, ocorreu na tarde do dia 25 de janeiro, no momento em que centenas de pessoas estavam trabalhando. Inclusive,  denunciamos que é terrorismo e totalmente absurdo  colocar  instalações abaixo de qualquer barragem, e muito mais grave é construir esse tipo de barragem ao lado de casas residenciais.

O Estado tem que acelerar e realmente  obrigar as mineradoras a instalarem barragens de tipo mais seguro, como alteamento a jusante, linha de centro e etapa única, que são mais caros. Porém, como se já não bastasse a espoliação de nossas riquezas minerais por outras nações ou para exportação, as mineradoras preferem esse tipo de barragem por alteamento a montante ou desconhecido, que são mais baratos e muito mais inseguros, que necessitam de fiscalização contínua, o que não acontece. Para eles as vidas dos seres humanos, dos animais, das plantas e todo o meio ambiente, não vale nada!

Mais uma vez, o povo, o trabalhador vai chorar suas lágrimas, enterrar seus mortos com a certeza de que pouco será feito por eles em termos de justiça. Nenhum dinheiro, nenhuma indenização apagará essa tragédia da memória daqueles que perderam TUDO, inclusive a dignidade em nome da exploração devastadora e capitalista. A punição para os responsáveis, se vier, amenizará, um pouco, a dor e o sofrimento do povo da cidade de Brumadinho, mas será incapaz de abrandar essa  indignação. A sensação de mãos amarradas, o nó na garganta ante a tanto descaso e impunidade jamais deixará de existir enquanto o lucro valer mais que a vida de milhares de trabalhadores.

Ao povo de Brumadinho, ao povo de Mariana e à todas e todos bravas e bravos trabalhadoras e trabalhadores que sustentam esse país, nosso respeito, nossa solidariedade, nosso apoio e nossa consideração. 

Defender o povo de todo coração! 

Pela punição aos responsáveis pelo crime hediondo em Brumadinho e em  Mariana!