sexta-feira, 31 de julho de 2020

DEPOIMENTOS SOBRE NÃO RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS SEM VACINA


O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia juntamente com o SIMSED colheu vários depoimentos de servidores, mães de alunos e estudantes das redes estadual, municipal de Goiânia e Aparecida de Goiânia que serão publicados em blocos sobre o NÃO RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS SEM VACINA.
Não somos favoráveis ao ensino híbrido, escalonado.

Defendemos a exclusão da Plataforma e queremos o contato imediato e autônomo de todos os professores com seus alunos (as).

Retorno presencial, só com vacina!




quinta-feira, 30 de julho de 2020

VÍDEO DO TERCEIRO ENCONTRO DO CURSO: O DIREITO E A LUTA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO

Vídeo do terceiro encontro do curso: O direito e a luta dos trabalhadores da educação organizado pela ABRAPO, SIMSED, Comando de Luta, MOCLATE  e UFG.

Temas: Palestra 1: Currículo, políticas educacionais e BNCC: novas substâncias às velhas determinantes. Prof.ª M.ª Raquel Nunes (SME - Goiânia).

Palestra 2: A intensificação da precarização do trabalho docente. Profª Drª Sandra Limonta (UFG)


CONVITE PARA LIVE

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia em unidade com o SIMSED, MPG  e Associação de Senador Canedo convidam a todas e todos os trabalhadores da educação de Goiás para uma live que discutirá sobre o FUNDEB. Participe!

HOJE: 30/07/2020 (quinta-feira)

às 19h

Pelo Facebook do SIMSED




segunda-feira, 27 de julho de 2020

VÍDEO DO SEGUNDO ENCONTRO DO CURSO: O DIREITO E A LUTA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO

Vídeo do segundo encontro do curso: O direito e a luta dos trabalhadores da educação organizado pela ABRAPO, SIMSED, Comando de Luta, MOCLATE  e UFG.

Tema: Prejuízos irreparáveis do ensino remoto e EAD a todos os envolvidos na educação básica. Profª Drª Marilsa Miranda de Souza - Universidade Federal de Rondônia - UNIR 



sexta-feira, 24 de julho de 2020

CONVITE PARA REUNIÃO

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia convida toda a categoria da educação para mais uma importante reunião para debatermos assuntos pertinentes ao nosso trabalho. Para resguardar nossa saúde, evitar aglomeração e propagação do vírus da COVID-19, a reunião será em modo virtual.

Dia: 27/07/2020 (segunda-feira)

às 16h

Pelo App Zoom*


Pauta: 

  • Informe sobre ações do Comando;
  • Jornada de luta cotra o retorno das aulas presenciais;
  • FUNDEB;
  • Outros assuntos.


* O link da reunião será repassado no dia até às 15h.  






quinta-feira, 23 de julho de 2020

VÍDEO DO PRIMEIRO ENCONTRO DO CURSO: O DIREITO E A LUTA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO

Vídeo do primeiro encontro do curso: O direito e a luta dos trabalhadores da educação organizado pela ABRAPO, SIMSED, Comando de Luta, MOCLATE  e UFG.

Acesse no youtube: https://youtu.be/CXY90DNL-Nw


NÃO AO RETORNO PRESENCIAL DAS AULAS

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia vem através desta expressar seu repúdio ao provável retorno das aulas presenciais.

É sabido por todos a proporção colossal que a Covid-19 tem tomado em Goiás, no Brasil e no mundo. Todos conhecem alguém  que já se contaminou ou morreu de Covid-19. Jornais, noticiários trazem dados alarmantes e, provavelmente, são 10 vezes maiores do que o anunciado, como vários cientistas estimam em seus estudos.

O novo vírus o qual estamos expostos é forte e a única coisa que podemos afirmar é que é capaz de matar. Ainda não há vacina para proteção da população, e segundo a OMS, cientistas e médicos no mundo inteiro afirmam que a forma mais eficaz de prevenção é o distanciamento social.

Em meio a todo esse caos que o mundo vive, cogita-se a possibilidade de volta às aulas em Goiás, para assegurar os lucros das grandes instituições de ensino privada, dentre outros. Sem levar em consideração o risco da aglomeração nas escolas que atendem o público infanto-juvenil. 

Dizemos não à volta as aulas em agosto, em setembro e enquanto não houver segurança para a população, incluindo alunos e servidores! Na rede de Aparecida de Goiânia temos vários trabalhadores da educação no grupo de risco, prezamos por sua saúde e principalmente pela de nossas crianças, que costumam ser assintomáticas, mas podem transmitir para seus pais e avós. Voltar às aulas sem o controle da pandemia é um genocídio.

Não temos estrutura adequada para atender aos alunos, e o revezamento de crianças não atende à qualidade da educação pela qual prezamos e nem à população que não ficará protegida ao perigo do vírus. A higienização das escolas já é um problema em "tempos normais" devido ao deficit de funcionários, falta de materiais de limpeza e estrutura das instituições. 

É uma vergonha como esse Estado trata a educação e o povo, em meio a uma Pandemia. Lançam uma PEC para reestruturar e retirar recursos  do FUNDEB. PEC essa que será votada às pressas, sem o devido debate com os profissionais da educação, assim como têm sido aprovadas todas as famigeradas reformas desse governo entreguista, serviçal do imperialismo. 

A PEC prevê recursos para educação básica somente em 2022. Ou seja, se em 2020 o ano está perdido devido a Pandemia, em 2021 será perdido por falta de recursos e investimentos do dinheiro público. 

Diante dos fatos expostos aqui, fica claro que não há a menor condição de volta às aulas presenciais. Estão usando essa questão como cortina de fumaça para desviar a atenção da votação da PEC do FUNDEB e essa possa passar sem nenhuma dificuldade.

Conclamamos a categoria a se levantar contra o retorno das aulas presenciais! E mais urgente ainda, chamamos a todos e todas a se posicionar contra os cortes no FUNDEB!


NOTA SOBRE O FUNDEB

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia vem se manifestar a respeito do FUNDEB que passou por uma primeira votação na câmara dos deputados, mas que ainda precisa ser votado em outras instâncias. Outras lutas precisam ser travadas para se comemorar uma vitória. 

Sabemos que esse recurso é de extrema importância para educação como um todo, tanto para pagamentos de salário como também para manutenção do mínimo da qualidade da educação pública brasileira, educação essa que vem sofrendo, ano a ano, inúmeros cortes e saques de todos os governos. 

A proposta atual do governo tem o objetivo de aplicar recursos do FUNDEB, que já são insuficientes para a educação, em programas sociais. Uma medida populista, eleitoreira, sem escrúpulos para angariar votos entre os beneficiários do programa Bolsa Família.  E ainda investir parte desses recursos nas creches particulares, para que possam receber alunos de escola pública, através de um voucher, beneficiando assim o grupo de empresários da educação privada, sucateando mais a educação básica como fez os governos passados com a educação superior.  

O recurso do FUNDEB é para a educação dos mais pobres, quem mais está na escola pública senão os filhos do povo? Por que é sempre o povo que paga as contas da famigerada crise econômica tendo cada dia mais seus direitos básicos arrancados de si? Que reduzam os salários dos parlamentares e seus incontáveis privilégios! Que taxem as grandes fortunas! Que distribuam melhor as grandes riquezas desse país! Mas que não sangrem, mais uma vez, a já tão arrefecida educação brasileira. 

O FUNDEB é um recurso mínimo para a educação, os professores e outros profissionais da educação nem sabem como ele é usado, pois é um aspecto que não se discute com a maioria dos trabalhadores. Em 2020, Aparecida de Goiânia recebeu mais de 170 milhões do FUNDEB entretanto, até o momento não foi pago o piso aos professores nem a data-base aos administrativos. 

Muitas são as perguntas feitas pelos profissionais da educação de Aparecida de Goiânia: Por que ainda não reajustaram os salários dos trabalhadores (professores e administrativos)? Pra onde tem ido todo esse recurso? Compra de materiais? Cursos de capacitação? Festas de confraternização? Campanhas eleitorais? Muitos são os cursos e materiais que são comprados com esse dinheiro sem sequer consultar os profissionais que irão utilizá-los. Mas dificilmente vemos esse recurso sendo usado para valorização dos profissionais, melhoria de seus salários, cumprimento dos direitos como pagamento de progressões, titularidades e concessão de licenças, entre outros, negligenciados há muitos anos. Até o planejamento semanal, um direito de extrema necessidade para os professores eles já reduziram no município. 

Que a aplicação do fundeb seja melhorada e discutida pelos trabalhadores da educação de cada município!

Não ao desmonte total da educação pública!

Não ao uso do FUNDEB para outros programas que não a educação!





ORIENTAÇÃO PARA OS AÇÕES NA JUSTIÇA

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia informa àqueles que não receberam a primeira parcela referente ao retroativo do piso de 2015/2016 e tiverem interesse em entrar com ações para recebimento que nos procure no telefone informado para maiores orientações.

Bem como aqueles que tiverem interesse em entrar com ações por outros direitos não recebidos há anos: progressões horizontal e vertical, titularidade, licenças e etc.

Contato: 62 991260888


segunda-feira, 20 de julho de 2020

INFORME DA REUNIÃO DE ORIENTAÇÃO COM A ABRAPO

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia vem informar sobre a reunião virtual realizada no dia 17/07, que teve como objetivo principal, orientar professores e professoras que não receberam o retroativo do piso referente aos anos de 2015 e 2016. 

É sabido por todos, que muitos professores não receberam a primeira parcela do retroativo paga em atraso pela prefeitura, em fevereiro de 2020, depois de inúmeras manifestações da categoria, pois o alvará determinou que fosse feito o pagamento em dezembro de 2019. 

Muitos foram os motivos que apontaram erros na elaboração da lista e efetivação da devolução do retroativo. Alguns professores se encontravam de licença e recebiam naquele momento através do Aparecidaprev, outros estavam na função de apoio, trocaram suas contas de banco ou ingressaram na rede naquele mesmo ano, enfim uma sucessão de erros e desculpas por parte da SEMECT que até hoje, às vésperas do pagamento da 2° parcela, não tiveram acesso ainda à primeira e são vítimas de um jogo de empurra entre a prefeitura e o Aparecidaprev. 

A Abrapo explanou sobre os trâmites na justiça, elaborou uma lista de documentos a serem enviados à assessoria do Comando e todos aqueles que tiverem interesse poderão nos procurar para dar andamento no processo. 

Abordou ainda que outras ações podem ser movidas, de acordo com a vontade e necessidade de cada servidor/a, contra a prefeitura, referentes à progressões vertical e horizontal, titularidades e etc. 

O Comando de Luta pede que quem tiver interesse em entrar com essas ações procure a instituição, através do telefone 62 991260888 para que sejam montados grupos de servidores, afim de receber desconto nos honorários advocatícios. 

Foi debatido ainda na reunião sobre o não retorno às aulas presenciais em agosto, sobre a luta contra o fim do Fundeb e do papel importante que o Comando de Luta tem cumprido mesmo durante a quarentena, mobilizando e organizando a categoria.

Outras deliberações foram decididas na reunião, como solicitar reunião virtual com secretário de educação, caso continue "sem agenda" para receber o Comando e ainda uma reunião virtual com a categoria para debater sobre a não retomada das aulas em agosto e a construção de uma agenda de lutas diante do alto cenário de contaminação e vidas perdidas para a covid-19. 

Mais uma vez, agradecemos a presença, a confiança e participação de todas e todos na reunião. A mobilização da categoria é essencial em todos os momentos para enfrentar e lutar pela educação.





domingo, 19 de julho de 2020

CURSO DE FORMAÇÃO: AS INSCRIÇÕES FORAM PRORROGADAS ATÉ O DIA 20-07, ÀS 23:59H.




📣 ATENÇÃO 📣

AS INSCRIÇÕES FORAM PRORROGADAS ATÉ O DIA 20-07, ÀS 23H59MIM.

INSCRIÇÕES PELO E-MAIL:
cursodireitoeeducacao@gamil.com

quarta-feira, 15 de julho de 2020

CURSO DE FORMAÇÃO ON-LINE: O DIREITO E A LUTA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia convida os trabalhadores da educação para um curso on-line de formação política promovido em parceria entre sindicatos e organizações classistas e o programa em Direito Agrário da UFG. 

Comando de Luta reconhece a necessidade da formação continuada para trabalhadoras e trabalhadores refletirem com profundidade sobre importantes questões da atualidade educacional.


Ocorrerão encontros nos dias 21, 24 e 28 de julho, das 19 às 22 horas, e também atividades complementares, que totalizarão  40 horas, podendo ser usadas, inclusive, para complementar horas para fins de titularidade. O curso será gratuito e serão disponibilizadas 150 vagas.


PROGRAMAÇÃO:

21/07 - Aula 1. Criminalização da luta dos trabalhadores da educação. 

Expositor: Dr Hugo Escher Martins - Abrapo.

24/07 - Aula 2. Prejuízos irreparáveis do ensino remoto e ead a todos os envolvidos na educação básica. 

Expositora: Prof.a Dr.a Marilsa Miranda de Souza, professora do Departamento de Ciências da Educação da Universidade Federal de Rondônia- UNIR.



28/07 - Aula 3.  

Primeira Parte - Currículo, políticas educacionais e BNCC: novas substâncias às velhas determinantes.


Expositora: Prof.a Me Raquel Nunes Tavares (SEDUCE/SME)

Segunda Parte - A intensificação da precarização do trabalho docente.

Expositora: Prof.a.Sandra Almeida Ferreira Camargo (SME) Doutoranda PPGE/FE/UFG.

*O curso contará com interpretação em LIBRAS dos profissionais: Leandro Lisboa e Pollyane Rodrigues. 

INSCRIÇÕES:

Serão realizadas entre os dias 15 e 19 de julho, exclusivamente pelo e-mail:  cursodireitoeeducacao@gmail.com.


Sua inscrição será confirmada através de e-mail.


 

CONVITE PARA REUNIÃO

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia convida a todas e todos, professoras e professores, que não receberam a primeira parcela do retroativo do piso do magistério referente aos anos de 2015 e 2016,  para uma reunião virtual de orientação jurídica com a ABRAPO para que juntos possamos ver as possibilidades para receber esse direito negado duas vezes: Primeiramente, não sendo pago no ano devido (desde 2015/2019) e agora, novamente deixados para trás no alvará em favor da categoria concedido em dezembro de 2019 e recebido em fevereiro de 2020.

Pauta: Orientação para quem não recebeu o retroativo dos anos 2015 e 2016

Dia: 17/07/2020 (sexta-feira)

às 19h

Pelo aplicativo Zoom






segunda-feira, 13 de julho de 2020

NOTA INFORMATIVA DA II REUNIÃO VIRTUAL DO COMANDO DE LUTA

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia vem através dessa informar sobre a nossa segunda exitosa reunião virtual que aconteceu no último domingo, dia 12/07, em caráter de urgência, diante das novas angústias da categoria.

Após a divulgação de um áudio e de uma circular assinada pelo presidente do sindicato estadual dos professores, referente ao pagamento do retroativo dos professores de Aparecida de Goiânia, a maioria da categoria se revoltou.

De acordo com o áudio, quem não fosse filiado e não se filiasse até o fim de agosto, não receberia o pagamento referente ao retroativo dos anos de 2017 a 2019, que ficou acordado de ser pago até o fim de agosto.

Muitos professores estão contando com esse recurso, que lhes é de direito, para contribuir na renda doméstica, visto que muitos tiveram parentes que perderam os empregos ou até mesmo a vida por causa da pandemia. 

Muitos docentes participaram da reunião e manifestaram o seu repúdio com as declarações feitas pelo presidente do sindicato. Viram nessas declarações "uma atitude mesquinha, individualista e covarde num momento tão difícil o qual todos os trabalhadores estão enfrentando" (palavras de um professor).

O Comando de Luta e grande parte da categoria, entende que esse valor devido pela prefeitura pertence a todos os professores, pois se refere ao valor do Piso Salarial do magistério que não foi pago aos trabalhadores mesmo tendo saído das verbas do FUNDEB.

Os trabalhadores entendem que o alvará foi expedido em nome de todos os professores, independente de filiação sindical, com os valores que cada um deveria receber, ainda exigem um esclarecimento em relação aos honorários advocatícios que somam uma verdadeira fortuna: perto de meio milhão de reais.

Foi deliberado em reunião que seja redigida uma carta aberta exigindo uma retratação imediata do presidente do sindicato, em relação ao desrespeito proferido a todos os trabalhadores.

Também havia sido deliberado, dependendo do  desenrolar desse caso, se realmente a prefeitura não devolvesse o retroativo a todos os professores, que seriam movidas ações individuais para receber o que nos é de direito e ainda, ação de danos morais contra a prefeitura e o sindicato.

Mas, na manhã seguinte da vitoriosa reunião do Comando de Luta, segunda-feira,  dia 13/07, a SEMECT já divulgou um comunicado colocando que o pagamento devido será realizado à toda categoria, independente de filiação. Esse foi o glorioso  resultado da força da categoria juntamente com a organização do Comando de Luta, que nunca abandonou a luta, mesmo diante de diversas críticas e adversidades, pois entendemos que as contradições fazem parte da luta e da vida.

Ainda na segunda, dia 13/07, aqueles que cometeram um gravíssimo erro, jogam a responsabilidade em terceiros,  fazendo acusações infundadas. Sequer têm a ombridade de reconhecer o que fizeram, fazer uma autocrítica e se retratar com os trabalhadores. Lamentável.

Reiteramos que a força da luta vem da categoria, sem ela é impossível alcançar vitórias, pois o povo é todo poderoso e só ele é capaz de mudar o mundo.


domingo, 12 de julho de 2020

II REUNIÃO VIRTUAL DO COMANDO DE LUTA

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia está convidando você para uma reunião Zoom agendada.


Dia: 12 julho/2020 (domingo)


às 18h


Pauta: esclarecimentos sobre  o retroativo do Piso



ID da reunião: 726 0929 5477
Senha de acesso: dGuJ93


Participe! 


sábado, 11 de julho de 2020

O RETROATIVO É DOS(AS) PROFESSORES (AS)!

O Comando de Luta de Aparecida de Goiânia vem a público expressar sua indignação, somada a de inúmeros professores, em relação à atitude covarde e sórdida do sindicato que se diz representante oficial da categoria. 

Recebemos várias reclamações de uma gama de professores e professoras sobre alguns áudios que estavam  circulando nos grupos de Whatsapp da categoria, que tratava do pagamento da segunda parcela do retroativo dos Pisos Salariais dos anos 2015 a 2019, agora no mês de agosto. A repulsa foi geral, diante da negativa do tal sindicato em relação à concessão do alvará de pagamento aos professores não filiados.

Sobre essa situação, o Comando de Luta entende que o direito ao Piso é de TODOS OS TRABALHADORES independente de serem ou não sindicalizados. O alvará  ao qual obriga a prefeitura a pagar os professores foi expedido em nome da categoria, incluindo os valores que cada um deveria receber, inclusive os honorários advocatícios que foram calculados conforme o valor total de recebimento de TODOS os professores, que chegou a enorme cifra de R$ 462.811,50.

Primeiramente, é  preciso lembrar que o  retroativo é  um direito e que nem precisaria de nenhuma luta ou ação para ser recebido. Se a prefeitura tivesse cumprido com a lei do Piso Salarial, nada disso estaria acontecendo.

A prefeitura não tem justificativa alguma para não cumprir com essa lei, uma vez que a educação recebe uma verba específica do FUNDEB para o pagamento dos professores, aliás uma gorda verba que, ano após ano, a vemos sair de nossa remuneração para os vários "cursos" e "palestras" escolhidos à revelia.

Todo esse infortúnio, toda essa luta, todo esse alarde em torno desse assunto tem um único responsável: a prefeitura. Mas pelo visto, essa não age sozinha, pois aquele que se diz representante da categoria por portar uma Carta Sindical, tem feito acordos aviltantes com os direitos dos(as) trabalhadores(as).

A atitude de deixar a categoria na chapada, é absurda e repugnante! O Comando de Luta sempre entrou com Ações que servissem a toda categoria, independente de filiação/associação. Ganhamos a ação da retirada do Ponto Eletrônico. E a do Pagamento dos dias cortados por participação em Paralisações, poderíamos ter ganhado se o Sintego não tivesse reivindicado seu monopólio representativo. Mas o sindicato "oficial" recorreu à justiça alegando que não tínhamos a tal "Carta Sindical".

Pois bem, o que estão fazendo com a tão aclamada "Carta Sindical"? Já que não representam oficialmente a todos, para que serve essa "Carta"? Essa opção de não representar toda a categoria só prova a forma vil como trabalham, ou seja, apenas para um grupo seleto que diga amém aos seus interesses.

A assessoria do Comando de Luta está estudando a situação e entrará com ações individuais a todos aqueles que foram abandonados na chapada, no recebimento da 2° parcela de um dinheiro que  foi retido indevidamente pela prefeitura e que nada tem a ver com bônus!!!

É  um absurdo eles entrarem com uma ação para todos, e no final quando ganham reter o dinheiro dos não filiados sobre a alegação de que só os filiados poderão receber. Entraremos com uma ação de danos morais se acaso essa postura permanecer.

E esperamos também, que os honorários advocatícios sejam recalculados de acordo com o número apenas dos filiados e não de todos os professores, uma vez que a maioria dos não filiados não serão assistidos por esse serviço.

A indignação de todos também é a nossa, com tamanha mesquinhez num momento tão difícil, no qual muitas  pessoas estão com seus contratos e dobras ameaçados de serem retirados, em que muitos de nós temos perdido amigos e parentes  para a Covid 19 e vivendo na incerteza do amanhã.


Amanhã às 18h faremos uma reunião virtual, pelo App Zoom, com a ABRAPO para maiores esclarecimentos. Toda a categoria está convidada. 

Não nos calaremos, não nos renderemos, pois a ousadia e a luta faz parte de nossa história.





sexta-feira, 10 de julho de 2020

DIZEMOS NÃO À RETIRADA DAS DOBRAS

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia vem, através desta, manifestar seu total repúdio às ameaças feitas à retirada das dobras sinalizada desde a posse do novo secretário  de educação, Wanderlan Renovato e novamente retomada na reunião com os diretores (as) no dia 15/06/2020.

O Comando de Luta reconhece a importância dessas dobras em momentos oportunos para a manutenção do atendimento aos filhos dos trabalhadores e trabalhadoras de Aparecida para que os mesmos não fiquem sem aulas devido ao grande déficit de professores e professoras na rede causada pela própria SEMECT.

Devido à falta de concursos,  e ainda ao vencimento do último concurso (2014/2018)  na rede mesmo com pessoas no cadastro de reserva para serem convocados/as, há um grande déficit na educação,  sendo ocupados por dobras, ou seja, uma grande parte dos trabalhadores (as) da educação em Aparecida de Goiânia não são efetivos, além dos apoios aos alunos NEEs.

São trabalhadores (as) que necessitam trabalhar um período a mais para sobreviver (sem acesso a vários direitos), visto que, em Aparecida de Goiânia os direitos mais básicos dos servidores (as) efetivos  da educação não são cumpridos há muito tempo.  Salários defasados, não atualização de Piso, database, progressões, titularidades de pouco em pouco, licenças não concedidas, falta de materiais para o trabalho que acabam onerando ainda mais os trabalhadores (as), entre outros.

São servidores (as) que se dispõe a trabalhar e carregar a educação desse município nas costas e não recebem os direitos trabalhistas mais básicos como: regência, 1/3 de férias, salário de julho, décimo terceiro (apenas proporcional), sem direito à licença médica e/ou atestados maiores que 3 dias, recebem só os dias trabalhados. É um grande valor que a SEMECT e Prefeitura deixam de pagar, ou seja, economizam muito com as dobras. Inclusive com as agentes que fazem extensão de carga horária e não recebem o proporcional digno ao tempo de extensão.

Agora, durante uma Pandemia, onde os mais afetados são os trabalhadores (as) com cortes de direitos e morte de entes queridos, a SEMECT decide cogitar a possibilidade de cortar essas dobras caso as aulas presenciais não voltem. É um absurdo! Teremos nós, servidores (as) da rede que escolher, morrer de Covid 19 ou morrer de fome e não conseguir pagar as contas?

Terão os efetivos que assumir a sobrecarga das turmas que ficarão sem professor?

Portanto, chamamos a categoria a se levantar contra o corte das dobras. A se colocar ao lado dos nossos pares que cotidianamente estão conosco nas escolas, atendendo alunos e principalmente aos alunos NEEs.

Dizemos não à retirada das dobras!

Não aceitamos mais descaso e desrespeito com a educação!

Não aceitaremos nenhuma retirada de direitos!






quinta-feira, 2 de julho de 2020

PREJUÍZO NO PAGAMENTO DO 1/3 DE FÉRIAS DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO DE APARECIDA DE GOIÂNIA

O Comando de Luta de Aparecida de Goiânia, vem através desta, mostrar todo o seu repúdio aos cálculos feitos pela SEMECT no pagamento das férias dos (as) servidores (as). No mês de julho é pago aos trabalhadores e trabalhadoras da educação 1/3 a mais dos seus rendimentos referente às férias, como para qualquer outro(a) trabalhador(a) brasileiro(a). 

Ao verificar os contracheques que foram liberados, eventualmente, antes do pagamento, percebemos erros nos cálculos das mesmas. 

Desde 2019 os professores e professoras da rede recebem o seu salário através de mandado judicial que não foi incorporado ao vencimento dos mesmos, como determinou o MEC com reajuste de 4,17%. 

O mesmo não acontece em 2020 que ainda nem teve o pagamento do reajuste dos salários, determinado pelo MEC (12,84%) e repassado aos cofres públicos de Aparecida através dos mais de  170 milhões do FUNDEB. 

Diante disso o 1/3 de férias referentes a 2019 e 2020 foram calculadas apenas em cima do vencimento e outros direitos que não incluem o mandado judicial referente ao reajuste salarial de 2019, ou seja, o um terço de férias dos anos de 2019 e 2020 foram calculados com base no vencimento de 2018, acarretando uma perda de 17,01% aos professores e professoras da rede municipal de educação de Aparecida de Goiânia. 

Os servidores, professores e professoras da rede têm sido lesados há dois anos pela SEMECT e pela prefeitura. 

Servidores e servidoras administrativos também não tiveram reajuste de salário até o momento, e  tiveram seu cálculo de 1/3 de férias prejudicado, com base no salário de 2019.

Desde Abril/2020 professores e professoras têm usado seus aparelhos celulares, computadores, internet e energia das suas casas, além de terem sua imagem e privacidade expostas, para ministrarem as aulas remotas tão propagandeada como sucesso nas redes sociais pelas própria SEMECT e não têm recebido, em contrapartida, nenhuma ajuda de custo adicional para isso, enquanto esses mesmos gastos têm sido economizados pela prefeitura por causa do fechamento das escolas.

Ao invés disso, não recebemos o mínimo de dignidade que é o pagamento correto do reajuste do salário para professores e administrativos e nem o pagamento correto do 1/3 de férias que nos é de direito, mais uma vez, estamos sendo lesados pela prefeitura e pela SEMECT.

Repudiamos a falta de clareza, a falta de compromisso, a falta de respeito com os trabalhadores e trabalhadoras da Educação por parte da SEMECT e do prefeito Gustavo Mendanha. 

Somos a classe com nível superior de remuneração mais baixa nesse país, e ainda assim, lesados da maneira mais torpe. 

Qualquer benefício, qualquer acréscimo no nosso salário é conseguido com muita luta, sem contar o esforço com estudo e oneração financeira por parte dos próprios trabalhadores que buscam se aprimorar para melhorar seus salários. 

Não aceitamos e repudiamos o não pagamento correto das férias, a não incorporação do piso 2019 nos salários, o não pagamento do piso 2020 e da data base dos administrativos até esse momento.

Nenhum direito a menos!




quarta-feira, 1 de julho de 2020

PRIMEIRA REUNIÃO VIRTUAL DO COMANDO DE LUTA DE APARECIDA DE GOIÂNIA

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia vem através desta agradecer a participação de todas e todos na nossa primeira reunião virtual que aconteceu no dia 26 de Maio. 
  
A reunião teve 3 pontos de pauta principais: o debate sobre o momento político atual; as aulas remotas e a ameaça do ensino EAD; e a pauta municipal discutida com a SEMECT na reunião do dia 29/05.

Diante de todas as demandas concluímos que outras reuniões deverão acontecer, ainda nesse formato virtual e outras providências deverão ser tomadas em favor da luta da categoria para manutenção dos direitos, salários e principalmente pela manutenção do mínimo de qualidade na educação. Queremos o máximo, mas o momento é de garantir o mínimo de qualidade nesse momento crítico de ataques aos direitos dos cidadãos.

A participação da categoria foi fundamental nas colocações via chat e via intervenção por vídeo, percebemos a grande insatisfação de todas e todos com as aulas remotas, com o não cumprimento do piso e data base, com a falta de cumprimento de progressões, titularidades entre outros direitos. Percebemos que a categoria está ativa, consciente e anseia por ver a educação trilhar novos caminhos. 

Questionamentos sobre o uso do Fundeb e a compra de materiais pela SEMECT pela prefeitura foram levantados e precisam ser esclarecidos por esses órgãos.

O não pagamento do piso, data base, progressões e titularidades também permearam a nossa reunião. Pois não há justificativa para tal posição da SEMECT e prefeitura, pois esses já estavam previstos em orçamento 2020 e plano de carreira dos servidores. Inclusive, não aceitamos a desculpa de "corte de gastos"
por causa da pandemia, pois a prefeitura tem economizado e muito com despesas de água, energia, internet, materiais de limpeza e outros, visto que as escolas estão fechadas e seus trabalhadores estão exercendo suas funções de casa, sem nenhuma ajuda de custo para as despesas extras que vieram com essa, fadada ao fracasso, modalidade de ensino à distância. 

Outro ponto levantado foi o não pagamento das trabalhadoras e trabalhadores terceirizados que, mesmo após o vencimento do contrato com a empresa, continuaram prestando serviços para prefeitura e essa não os remunerou. Trabalharam de graça para a prefeitura, inclusive em desvio de suas funções, e ao cobrarem da SEMECT seus salários, a resposta que tiveram foi: procurem a justiça! 

As deliberações propostas, votadas e aprovadas por todas e todos as/os participantes da reunião e que serão encaminhadas ainda no mês de julho foram: 

•Nota contra a suspensão das dobras.
•Ato contra a suspensão das dobras.
•Nota contra a volta das aulas presenciais em agosto. 
•Nota sobre o Fundeb.
•Reunião com secretário de educação para tratar da não volta em agosto entre outras pautas.
•Reunião com o secretário da fazenda para tratar de questões acerca do piso data base e aplicação do Fundeb.


VAMOS À LUTA!

NENHUM DIREITO A MENOS!