quinta-feira, 2 de julho de 2020

PREJUÍZO NO PAGAMENTO DO 1/3 DE FÉRIAS DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO DE APARECIDA DE GOIÂNIA

O Comando de Luta de Aparecida de Goiânia, vem através desta, mostrar todo o seu repúdio aos cálculos feitos pela SEMECT no pagamento das férias dos (as) servidores (as). No mês de julho é pago aos trabalhadores e trabalhadoras da educação 1/3 a mais dos seus rendimentos referente às férias, como para qualquer outro(a) trabalhador(a) brasileiro(a). 

Ao verificar os contracheques que foram liberados, eventualmente, antes do pagamento, percebemos erros nos cálculos das mesmas. 

Desde 2019 os professores e professoras da rede recebem o seu salário através de mandado judicial que não foi incorporado ao vencimento dos mesmos, como determinou o MEC com reajuste de 4,17%. 

O mesmo não acontece em 2020 que ainda nem teve o pagamento do reajuste dos salários, determinado pelo MEC (12,84%) e repassado aos cofres públicos de Aparecida através dos mais de  170 milhões do FUNDEB. 

Diante disso o 1/3 de férias referentes a 2019 e 2020 foram calculadas apenas em cima do vencimento e outros direitos que não incluem o mandado judicial referente ao reajuste salarial de 2019, ou seja, o um terço de férias dos anos de 2019 e 2020 foram calculados com base no vencimento de 2018, acarretando uma perda de 17,01% aos professores e professoras da rede municipal de educação de Aparecida de Goiânia. 

Os servidores, professores e professoras da rede têm sido lesados há dois anos pela SEMECT e pela prefeitura. 

Servidores e servidoras administrativos também não tiveram reajuste de salário até o momento, e  tiveram seu cálculo de 1/3 de férias prejudicado, com base no salário de 2019.

Desde Abril/2020 professores e professoras têm usado seus aparelhos celulares, computadores, internet e energia das suas casas, além de terem sua imagem e privacidade expostas, para ministrarem as aulas remotas tão propagandeada como sucesso nas redes sociais pelas própria SEMECT e não têm recebido, em contrapartida, nenhuma ajuda de custo adicional para isso, enquanto esses mesmos gastos têm sido economizados pela prefeitura por causa do fechamento das escolas.

Ao invés disso, não recebemos o mínimo de dignidade que é o pagamento correto do reajuste do salário para professores e administrativos e nem o pagamento correto do 1/3 de férias que nos é de direito, mais uma vez, estamos sendo lesados pela prefeitura e pela SEMECT.

Repudiamos a falta de clareza, a falta de compromisso, a falta de respeito com os trabalhadores e trabalhadoras da Educação por parte da SEMECT e do prefeito Gustavo Mendanha. 

Somos a classe com nível superior de remuneração mais baixa nesse país, e ainda assim, lesados da maneira mais torpe. 

Qualquer benefício, qualquer acréscimo no nosso salário é conseguido com muita luta, sem contar o esforço com estudo e oneração financeira por parte dos próprios trabalhadores que buscam se aprimorar para melhorar seus salários. 

Não aceitamos e repudiamos o não pagamento correto das férias, a não incorporação do piso 2019 nos salários, o não pagamento do piso 2020 e da data base dos administrativos até esse momento.

Nenhum direito a menos!




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