Um “novo governo” e nada de mudanças!
As ações de manipulação e
desvalorização do servidor público continuam mais fortes do que nunca na saga
do PMDB (Maguito Villela e Gustavo Mendanha), a cada dia que passa ficam mais
nítidas as reais intenções destas gestões que se resumem em retirada de
direitos dos servidores e calotes consecutivos, nada incomum como qualquer outro
partido / sigla que estivesse no comando do município.
VEJAMOS:
·
Desde 2013 as progressões não são pagas.
· Em 2015 vimos o não pagamento da data base dos administrativos e a
política de pagamento proporcional do piso. Oito meses de calote e 5% de retirada
do devido reajuste que seria de 13% à época. Ou seja, o não cumprimento do piso
para os professores.
·
Negativas constantes nos retroativos destes pagamentos.
· De 2015 em diante, também vimos, cada vez mais, os atrasos nos
pagamentos das titularidades e o fim desses retroativos, que poderão ser
revistos mediante processo judicial!
· Em 2016 seis meses de calote no pagamento do piso. Em junho a prefeitura
recorre para não paga-lo e só o faz por via judicial.
Em 2017 a "nova gestão" continua com as práticas de desvalorização e calote, porém querem enganar os trabalhadores com a política antiga do pão e circo, oferecendo eventos e lanchinhos.
A "nova gestão" dá
uma nova roupagem, de "simpatia", para seguir governando de maneira
autoritária.
Até hoje, 2017, nada de
progressão e nem uma perspectiva.
Em 2017, remoções
compulsórias de funcionários administrativos, inclusive no momento em que se
necessitava de ampliação por conta do início do Novo Mais Educação, que retirou
do quadro esses servidores.
Em 2017 temos presenciado o
aumento do número de alunos por salas (1° anos com 33 a mais).
Em 2017 houve calote no pagamento
das férias proporcionais aos novos concursados.
Em 2017 estão fazendo
mudanças nas diretrizes sem diálogo com a categoria
Em 2017 o retrocesso impera
nas escolas e Cmeis, que viraram verdadeiros currais eleitorais e onde
trabalham apenas indicados deste ou daquele padrinho político.
Nestes anos difíceis o
Comando de Luta vem sendo a voz dos que não se deixaram enganar e tem
construído a história de luta e garantia de embate com a gestão em busca de
dignidade e direitos.
Somos pequenos, mas somos
perseverantes, não temos "carta" sindical, mas temos legitimidade
enquanto coletivo que luta pela classe.
O Sindicato Comando de Luta
da Educação de Aparecida de Goiânia recebeu diversas denúncias dos
Trabalhadores da Educação de Aparecida de Goiânia alegando que estão sofrendo
prejuízos de seus direitos por conta da "reformulação" das Diretrizes
Gerais da Educação de Aparecida de Goiânia.
As Diretrizes Gerais da
Educação fundamentam todas as ações educacionais e administrativas direcionadas
às instituições educacionais da Secretaria Municipal de Educação de Aparecida
de Goiânia, orientando todos os critérios ligados ao processo de lotação de
servidores, à quantidade de alunos por sala de aula, à avaliação institucional
dos trabalhadores, entre outros aspectos extremamente relevantes aos
procedimentos nas escolas.
Sobretudo, essas Diretrizes
orientam ainda que sua ELABORAÇÃO deve garantir a participação direta ou
indireta de todos os profissionais ligados a Secretaria de Educação. Ou seja,
essa reformulação necessita de maior transparência e democracia.
É absurda e preocupante essa
situação, uma vez que os servidores já estão sendo prejudicados em seu
ambiente de trabalho sob o pretexto dessa "reformulação das Diretrizes
Gerais”.
Eis a questão: por que essa
reformulação está sendo conduzida de maneira tão antidemocrática?De certo
porque não beneficiará aos servidores, pelo contrário, trará mais prejuízos e
sobrecarga.
Podemos já afirmar isso,
visto que, a justificativas proferidas às remoções dos administrativos estão
relacionadas à essa "nova" diretriz. Isso quer dizer que haverá
diminuição no quadro de servidores administrativos por escolas.
E quando essa
"nova" diretriz passou a reger as orientações? Onde ela foi
aprovada? Como foi elaborada? Por que a categoria não participou dessa
reformulação?
Não devemos aceitar calados
estes desmandos, temos que nos organizar e exigir explicações a cerca desta
questão. A gestão democrática na Educação é Lei, protegida pela Constituição. A
categoria precisa exigir sua participação nessa reformulação, tem que fazer
valer a gestão democrática no Ensino Público de Aparecida de Goiânia!
NENHUM DIREITO A MENOS!
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