quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

NOTA EM REPÚDIO À ATITUDE ARBITRÁRIA DA SEMECT

O Comando de Luta, vem através desta, repudiar a atitude arbitrária e opressora da SEMECT dispensada a uma professora da rede e membro do Comando de Luta.

Essa professora foi lotada na coordenação da escola a qual trabalha, com a anuência e apoio de todo o corpo pedagógico e gestor da mesma.

A atual gestora indicada, ao ser empossada, não discordou em nenhum momento da modulação feita anteriormente e manteve a decisão do coletivo que havia sido tomada em relação às funções no quadro pedagógico da unidade. 

Após a manifestação, legítima e respeitosa, realizada no dia 22 de janeiro pelo Comando de Luta durante o evento de formação de servidores, realizado no Rodeio Show, a atual gestora foi chamada às pressas na SEMECT para mudar a modulação e tirar a professora da função de coordenadora, em retaliação à sua participação nesse ato em que defendia a qualidade e o respeito à educação.

Essa atitude da SEMECT representa nada mais que perseguição política à uma companheira de luta. Uma situação claramente arbitrária e antiética, demonstrando, mais uma vez, todo seu autoritarismo  e nenhuma autonomia das unidades escolares. 

Qual foi o ato pedagógico que serviu de motivo para a retirada dessa professora de seu cargo? Enquanto concursado/a qualquer professor/a tem o direito de assumir esse cargo, ainda mais quando se trata de profissionais que, em sua trajetória profissional, não tenham cometido nada que desabone pedagogicamente para que assuma tal função.

A função de coordenação pedagógica não se trata de cargo político, não deve ser ele ocupado por afinidade política, mas sim profissional!

Dessa forma, denunciamos e repudiamos totalmente essa postura arbitrária da SEMECT que não segue os preceitos da LDB, de prezar por uma gestão democrática.

Aproveitamos o ensejo e conclamamos a todos e todas que lutem pelo retorno das eleições para coordenadores. Pois se trata de algo legítimo.

Como no caso da  professora que foi indicada pela antiga gestora e teve a concordância geral dos seus colegas, porém está sendo retirada, não pela diretora indicada, mas por ordem da SEMECT, o que nem mesmo se sustenta nas Diretrizes da rede.

A decisão final sobre a retirada dessa professora da função de coordenadora será debatida amanhã com o coletivo de professores de sua escola.

Esperamos sinceramente por uma decisão JUSTA e NÃO ANTIDEMOCRÁTICA. 

Chamamos todos e todas à defesa do que é justo, pois hoje isso ocorre com um e amanhã pode ser com qualquer outro que queria se posicionar de forma crítica à rede. 

Não podemos permitir a perpetuação dessas atitudes que ocorrem de forma generalizada por tantos outros governantes em outros municípios, nos diversos estados e em âmbito federal, que perseguem e punem àqueles que lutam e não se curvam diante das maldades e atrocidades cometidas contra os trabalhadores.

Em outro episódio, no ano 2019, uma professora que também estava na coordenação foi retirada de sua função apenas por exigir transparência nas matrículas de crianças dos CMEIs. Ao questionar, buscar respostas, ao invés de obtê-las, foi retirada da função por exigência da SEMECT

A qualquer contradição o/a servidor/a é punido/a, retirado/a de sua função ou de sua escola, NÃO PODEMOS ACEITAR esse tipo de atitude, afinal o mundo é feito e desenvolvido através das constantes contradições da humanidade. 

SEMECT precisa saber lidar com o oposto, com o contraditório e assumir uma responsabilidade mais madura e ética.

Defendemos, com todas as forças, essa professora que é um exemplo de compromisso com a luta em defesa dos direitos dos/as trabalhadores/as em geral e de uma educação que sirva aos/às filhos/as do povo. 

ABAIXO À PERSEGUIÇÃO AOS QUE LUTAM!

ABAIXO TODO AUTORITARISMO DA SEMECT! 

POR UMA GESTÃO AUTÔNOMA NAS UNIDADES ESCOLARES!

NENHUM DIREITO A MENOS!








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