Em Aparecida de Goiânia, iniciamos 2025 sem o pagamento do salário dos funcionários públicos do município, sem sinal do cumprimento do Piso dos professores e reajuste dos administrativos. Tudo isso em decorrência do governo do mesmo grupo político, que segue a mesma engrenagem de todos os outros, tirar do povo para beneficiar os seus. Devemos preparar uma grande Assembleia pelo cumprimento dos direitos!
Começamos o ano com luta em Assembleias e proposta de greve pelo pagamento do salário. O Comando de luta defendeu o não início das atividades escolares até o pagamento integral. Porém, em Assembleia decisiva todas as entidades sindicais oficiais e seus dirigentes iniciaram a mesma fazendo uma defesa pesada e em bloco da proposta do prefeito de parcelamento do salário. Muitos trabalhadores são administrativos e recebem menos que salário mínimo, e mesmo assim tiveram seus salários parcelados. Uma vergonha para os dirigentes sindicais que dizem defender o trabalhador! Jamais esqueceremos!
Agora, recebendo a segunda parcela do último salário de 2024, não há nem sinal do pagamento do Piso salarial dos trabalhadores da educação, que esse ano será de apenas 6,27%, nenhuma indicação de reajuste do salário dos administrativos, e de sua porcentagem. Não há satisfação, como se essa verba pertencesse a eles. Não podemos deixar passar mais essa injustiça, temos que ir à luta em defesa do pagamento do piso e do reajuste dos administrativos para o início do ano.
Essa tempestade que enfrentamos tende a se agravar. O imperialismo enfrenta uma crise sem precedentes, principalmente o Ianque, e no Brasil não é diferente, com seu capitalismo burocrático, em que as classes dominantes estão a serviço desse sistema, impõe ao povo diversas medidas como: contrarreformas trabalhista e previdenciária, os Pacotes de contenção de gastos como o Arcabouço Fiscal e as políticas de privatizações que precariza ainda mais a vida do povo pobre.
Os reflexos disto sentimos em todos os estados e municípios. Em Aparecida, na educação, o piso que está defasado e não é cumprido, plano de carreira dos administrativos que proporcionam menos que salário mínimo, licenças não cumpridas, progressões e titularidades não pagas, salas de aula super lotadas, estruturas precárias, educação infantil perdendo a integralidade do atendimento e sem concurso há mais de 10 anos.
Precisamos ir à luta pelo pagamento do Piso e por um novo plano de carreira que realmente valorize os administrativos da educação.
Não devemos confiar as nossas demandas a um governo e sua políticas oportunistas que dominam os sindicatos. Se ficarmos calados e inertes teremos mais direitos cortados ou parcelados em 10 vezes para uma próxima encarnação.
Não podemos continuar na invisibilidade, a única maneira de sermos ouvidos é fazendo greve, denunciando e mobilizando a comunidade escolar sobre a situação precária em que se encontra a educação.
POR VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO!
NENHUM DIREITO A MENOS!
POR UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA E QUE SIRVA AO POVO!
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