No dia 10 de março de 2022, quinta-feira, a categoria compareceu em peso no ato convocado pelo Comando de Lutas que paralisou quase 50% da rede de educação da cidade de Aparecida de Goiânia.
As trabalhadoras e trabalhadores, realizaram o ato na porta da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, onde reivindicaram por seus direitos e por uma educação pública, gratuita e que sirva aos estudantes de Aparecida de Goiânia.
A ato foi vitorioso e contou com centenas de trabalhadoras (es). Ao final, organizamos uma maravilhosa e gigantesca ciranda na porta da prefeitura demonstrando nossa força e disposição de continuar na luta.
Tiramos uma comissão composta por uma servidora do administrativo, uma agente educacional, uma professora e um professor para conversar com o Prefeito Gustavo Mendanha.
Já na entrada, um funcionário nos pediu para retirar os manifestantes da porta, pois estavam causando aglomeração e tínhamos que nos preocupar com a Covid. Lembramos ele, que enfrentamos diariamente aglomerações nas salas de aulas minúsculas, sem ventilação e superlotadas das escolas de Aparecida.
No gabinete, fomos recebidos pela assessora do Prefeito de maneira ríspida, já com uma negativa diante de mil empecilhos para justificar o por que do prefeito não nos atender.
Que prefeito é esse que não recebe os servidores do seu município? Que fecha os olhos para centenas de trabalhadores da educação na porta da prefeitura clamando para serem ouvidos?Aquele mesmo que vai na porta de suas casas e em suas instituições pedir voto e que faz blog o dia inteiro.
Na reunião do dia anterior ao ato que tivemos com a Semec, não foi apresentada nenhuma resposta concreta sobre todos os pontos da pauta, só falaram de intenções, mas nenhuma garantia. As únicas respostas que deram foram as que já temos: com déficit não teremos nenhuma licença, não há lei para progressão e que vão acabar com a substituição branca.
Quanto as "intenções" são muitas: pretendem pagar os 33,24% do piso, mas pode ser impedidos pela Lei de Responsabilidade fiscal, mesma conversa de todos os anos, que tem dinheiro mas precisa de autorização da procuradoria, que não negociaram ainda a data base dos administrativos, só em maio, foram obrigados a fazer concurso, mas sem previsão de data, enfim nada GARANTIDO, como proferiu o papagaio de pirata que nos acusou de levianos.
A rede inteira está enfrentando inúmeros problemas e agora, mais do que nunca, é momento de união e força.
Vamos avançar na luta para conquistar nossos direitos e uma educação pública, gratuita e que sirva aos filhos do povo.
Convidamos todos para uma reunião no dia 15/03 às 19h pelo Google Meet.
Quem luta mais, perde menos!!!!
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