Réplica da nota produzida pelas servidoras do CMEI Araguaia
NOTA DE REPÚDIO E PARALISAÇÃO DAS ATIVIDADES AMANHÃ DIA 28/09
Nesta terça-feira (27/09) a Coordenadora Pedagógica do matutino Kelly Moreira foi agredida fisicamente pela avó de uma criança matriculada na Instituição.
O caso de agressão covarde e inadmissível aconteceu após a família acusar a instituição de colocar amônia na roupa da criança que levou a uma intoxicação. Na verdade a roupa estava suja de urina. No momento que a Coordenadora Pedagógica pegou a roupa para tomar as medidas cabíveis, pela acusação grave a avó em atitude descontrolada (que foi registrada pelo circuito interno de segurança) avancou para pegar a roupa, gerando uma lesão corporal.
Repudiamos fortemente esse episódio de violência. O corpo docente do CMEI RESIDENCIAL ARAGUAIA reitera seu repúdio e exige que medidas cabíveis sejam tomadas pelos órgãos competentes, a fim de resguardar a segurança e bem-estar de todas as trabalhadoras da instituição. Também clama por mais respeito, sobretudo às professoras que cumprem o papel de educar as crianças para a cidadania e respeito ao próximo.
Manifestamos também nosso total apoio a Coordenadora Kelly Moreira, que exerce um importante papel social e educacional no CMEI, e não deve, em hipótese alguma, ser tratada com violência e desrespeito por qualquer membro da comunidade escolar.
Cabe ressaltar que agressão física ou verbal contra servidor público é crime, conforme artigo 331 do Código Penal.
Em repúdio a agressão, informamos que os servidores do CMEI deliberaram por PARALISAR AS ATIVIDADES AMANHÃ 28/09 em protesto a agressão. Realizaremos um ato na instituição em protesto a esse ocorrido lamentável!
Esperamos que essa avó enfrente as medidas judiciais cabíveis e que passe a respeitar os profissionais que tanto fazem pela educação da sua neta.
Necessitamos do apoio e respeito das famílias, não do ódio e da violência.
O CMEI RESIDENCIAL ARAGUAIA ESTÁ EM LUTO.
Posicionamento do Comando de Luta
O Comando de Luta repudia todo ato de violência, preconceito e falta de respeito com os/as servidores, o que expressa todo o descaso e repúdio do Estado para com a educação pública.
Assim como, afirmamos que é ensurdecedora a falta de postura da SME diante do fato e ainda pretendem impedir as servidoras de realizarem o ato, ameaçando-as com corte de ponto. Essa postura da SME, em última instância estimula essas situações de violência contra os/as profissionais da educação.
Cobramos o posicionamento da SME em defesa dos seus servidores atacados por covardia e desrespeito.
Nenhum direito a menos, mexeu com um/a mexeu com todos/as!
Nenhum comentário:
Postar um comentário