sábado, 13 de junho de 2015

REINTEGRAÇÃO DE POSSE DA CÂMARA - Texto ABRAPO


Os servidores da educação municipal de Aparecida de Goiânia deflagraram movimento grevista no dia 04 de maio de 2015, reivindicando entre outros o cumprimento do Piso Nacional do Magistério, bem como, o cumprimento da Lei do Plano de Cargo e Carreiras, dentre outras reivindicações.
Porém, o Prefeito (Maguito Vilela - PMDB/GO) está se negando a negociar com o comando de greve, que só foi recebido uma única vez neste mês.
No dia 9 de junho os Servidores da Educação foram até a Câmara dos Vereadores para exigir investigação e fiscalização dos gastos da prefeitura, que frequentemente cria gratificações exorbitantes à funcionários comissionados e alega não ter dinheiro para pagar os direitos dos Servidores.
Quando perceberam que não surtiria grandes efeitos, a categoria decidiu ocupar este órgão público para pressionar uma negociação com o executivo e cobrar explicações do porque não tem dinheiro para educação. Assim, além do desrespeito à Democracia, a Câmara dos vereadores também desrespeita Direitos Humanos básicos. Em vez de responder politicamente, ingressaram com pedido de reintegração de posse, que, no mesmo dia, foi deferido medida liminar para que seja d.
Ocorre que, na decisão judicial, a Juíza determinou que a reintegração fosse feita de forma pacífica. Assim, se fosse a intenção do poder público em ver a Câmara desocupada pelos servidores da educação, deveria o Prefeito negociar com a categoria, evitando qualquer violência por parte do Estado. Todavia, o Município de Aparecida de Goiânia além de retirar direitos, quer violar a integridade física dos servidores da educação de Aparecida de Goiânia.
Nota-se uma postura clara de desrespeito para com a democracia e o descaso com a reivindicação dos trabalhadores!

DA REINTEGRAÇÃO DE POSSE
Na sexta feira 12/06, às 10hs, em reunião com o Comando da Polícia Militar, Polícia Civil e Ministério Público, o Comando de Greve argumentou que não há condições de se discutir a desocupação da Câmara Municipal sem que a prefeitura apresente alguma proposta por escrito. Ignorando os anseios dos trabalhadores por negociação, o Comando da PM deu prazo de até as 18hs do dia de 12/06, para que os servidores desocupassem a Câmara.
Os trabalhadores da educação decidiram por não desocupar, já que não houve qualquer proposta por parte da prefeitura. Desta forma, a qualquer momento uma reintegração de posse, realizada pelas forças policiais, poderá ocorrer. Por essa razão, a ABRAPO vem a público denunciar a situação, pois os servidores da educação sofrem eminente risco de terem sua integridade física violada.
ABRAPO - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ADVOGADOS DO POVO

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