O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia realizou no dia 14/08 um exitoso ato em frente ao Paço Municipal contra o retorno presencial sem vacina e cobrando inúmeros direitos há anos negligenciados pela prefeitura e pela SEMECT.
O ato aconteceu ao ar livre, seguindo os protocolos de segurança: uso de máscaras, álcool em gel, distanciamento mínimo e o microfone era desinfetado todas as vezes que alguém fazia seu uso.
Várias intervenções cobraram do prefeito o motivo do levantamento de relatórios de saúde realizado pela SEMECT, sobre servidores do grupo de risco; exigiram o pagamento do piso 2020, da data-base, das progressões, das titularidades, bem como a incorporação do mandado judicial 2019 ao vencimento dos professores; dentre outras questões.
Foi denunciado com veemência a precariedade e o descaso com a educação, pois ao invés de gastar milhões de reais com Matemática de Inteligência, com Plataforma, etc, por que a SEMECT e o prefeito não investem em um auxílio digital para professores e alunos e na democratização da internet para uma possível eficácia do ensino remoto nesse momento de pandemia? Assim como, foi repudiada a validação desse ano letivo com a exclusão da participação de mais de 60% de alunos, sendo que os que acompanharam não obtiveram aprendizagem mínima para poderem seguir a série seguinte.
Fizemos cartazes com denúncias e com paródias folclóricas contendo as pautas não atendidas.
Nosso ato fez coro com o de inúmeros outros que estão ocorrendo no estado de Goiás e pelo Brasil a fora. Muitos que transitavam por ali, paravam para ouvir as intervenções, ler os cartazes e declarar apoio à nossa causa.
Ao final, fomos recebidos pelo assessor executivo do prefeito, pois o mesmo não podia atender por estar se protegendo da covid. Entregamos ao assessor um Manifesto dos (as) Trabalhadores (as) da Educação construído em unidade com o SIMSED (Goiânia), a AMSESC (Senador Canedo) e AMPG (Rede estadual).
O ato cumpriu um objetivo importante que resultou no anúncio do pagamento do piso na folha de agosto, que deveria ter saído em janeiro. Nada foi dito sobre a data-base dos administrativos, mas nossa luta não se finda com o piso que é direito dos professores e obrigação do prefeito.
Conclamamos a categoria a participar da luta junto ao Comando de Luta, a participar de reuniões e atos para debatermos e cobrar nossos direitos.
A luta é justa! Lutar não é crime!
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