No dia 01 de março de 2023 o Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia organizou uma assembleia na prefeitura de Aparecida de Goiânia para reivindicar as demandas da categoria para melhoria da qualidade da educação: correção salarial do piso e data base dos administrativos, progressões verticais e horizontais, titularidades, concessão de licenças prêmio, interesse particular e aprimoramento, debater sobre as condições precárias nas instituições educacionais, superlotação das salas de aula, sucateamento das escolas, falta de funcionários (as), retirada das artes (dança, artes visuais e artes cênicas) e bem como do laboratório de práticas científicas do currículo das Emei's, a falta de professores de apoio, a retirada das bibliotecas dos CMEI's, a falta de concurso público para todas as áreas das escolas, entre outras demandas urgentes e necessárias.
Com presença massiva e muitas falas ao microfone, a assembleia foi positiva e a categoria mostrou sua força e indignação frente a tantos descaso e negligência por parte da prefeitura dessa cidade e o descuido com a educação.
Mesmo com problemas com o carro de som e a chuva, a categoria ficou até o fim e fez diversas propostas, entre elas, uma *nova paralisação no dia 14 de março*, com assembleia e indicativo de greve.
Deliberamos e formamos uma comissão de professores, agentes e administrativos para conversar com o prefeito Vilmar Mariano que não a recebeu, pois segundo sua assessoria, o mesmo não estava no prédio, o que se comprovou como inverdade, pois pouco tempo depois o próprio divulgou uma foto de despacho feito no paço municipal.
Outras deliberações foram: formar uma comissão com a presença de professores, agentes, apoios e administrativo, juntamente com advogado do Comando para solicitar instauração de um comitê de crise para apuração das dívidas com os profissionais da educação; solicitar, na Câmara, projeto de lei para transparência nas filas para matrícula em CMEIS e EMEIS; e reformular o plano de carreira de todos os servidores da educação.
Professores, agentes educativos e administrativos reivindicam o cumprimento do plano de carreira, valorização e respeito com quem leva a educação municipal nas costas, enfrentando diversas dificuldades como falta de estruturas das escolas, além de projetos absurdos com suspeita de superfaturamento.
A luta só começou! Venha fazer parte dela!
Resistir e lutar por uma educação pública, gratuita, de qualidade e que sirva ao povo!
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