O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia, participou ontem, dia 16 de março, às 9h na Prefeitura de Aparecida de Goiânia da (pseudo) Assembleia da categoria da educação.
A mesma contou com uma grande participação da categoria. Mas somente diretores do Sintego, e vereadores convidados tiveram acesso às falas no carro de som, ninguém da categoria e/ou Comando de Luta teve acesso ao mesmo. Após suas falas, saíram rapidamente para a reunião com o prefeito que estava marcada para às 10h.
Como no carro de som, ninguém mais pôde entrar na reunião, que aconteceu, como de costume, a portas fechadas, sem que o prefeito recebesse nenhum servidor.
Na assembleia do dia 1 de março, ficou deliberado pela categoria a proposta de tirar uma comissão de professores e administrativos para acompanhar a reunião, e tal decisão não foi respeitada pelo sindicato, pelo prefeito, nem pelos vereadores.
No fim da manhã, a diretoria do sintego, juntamente com o vereador William Panda desceu para fazer a votação das propostas feitas pela prefeitura "temos que votar hoje porque senão vai ter mais paralisações".
Tal fala soou para a categoria como forma de coação aos servidores que estão desgastados com tanto desrespeito.
As propostas da reunião foram, o pagamento do piso 2023 para os professores em abril com retroativo somente a março. Parece que a prefeitura e o sindicato se esquecem que o piso é garantido por lei e por isso nem deveria haver questionamentos.
Para os administrativos, parcelamento do retroativo de 2015 em 7 vezes. O que não ficou claro para a categoria quais servidores têm esse direito e qual seria o percentual.
Ambas passaram pelo voto da maioria dos presentes.
O Comando de Luta insistiu na proposta de retroativo do piso para janeiro e que a data base fosse dividida em apenas 2 vezes. Mas o sindicato disse que se "se as propostas não fossem aprovadas, os servidores teriam que recorrer à justiça e isso faria com que o dinheiro demorasse ainda mais pra sair"
Ficamos com mais acréscimos em nosso gigantesco rombo mensal, sem nem tocar na questão da qualidade da Educação. Ainda temos muitas demandas: progressões, titularidades, quinquênios, mudança de letra, restante do piso de 2015 e de 2022, adequação das agentes educativas e a questão do administrativo (ASD) que precisa urgentemente ser revista, seu reajuste não pode depender da boa vontade do Prefeito, até porque com a educação ele e nenhum outro demonstrou ter.
Agora o próximo passo é conquistar tudo o que ficou para trás, desde agora, conclamamos que a categoria se organize para ir a luta, porque ainda existe muitas demandas: salas super lotadas, sucateamento das unidades, falta de servidores nas unidades, melhoria da merenda escolar, escassez de material para as práticas pedagógicas cotidianas, melhoria da qualidade do trabalho do servidor, mais transparência nos gastos com os projetos de milhões e contas da SME e outros.
Queremos desde já saudar a categoria, que ousou e ousa lutar, não temos dúvidas nenhuma que TODAS as conquistas partiram dessa luta da resistência de não aceitar o injusto, de lutar pelo o que é direito, de lutar pela qualidade da Educação!
Nenhum direito a menos!
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