DENÚNCIA: TRABALHADORES TEMPORÁRIOS DA EDUCAÇÃO ESTÃO ATUANDO NA LINHA DE FRENTE DA COVID 19

O Comando de Luta vem mais uma vez denunciar as ações absurdas da prefeitura de Aparecida de Goiânia.

Recebemos  a denúncia no dia 26/03 (sábado) de que a prefeitura convocou os trabalhadores administrativos,  contratos temporários e comissionados, para atuar na linha de frente  ao enfrentamento à pandemia de COVID-19, especificamente, na Campanha de Imunização da população.

Em primeiro lugar destacamos que não temos contradição nenhuma com a campanha, mas sabemos que a prefeitura tem condições e deveria contratar trabalhadores da área para realizar essa tarefa, sendo assim, estariam diminuindo o índice gigante de desemprego, ao invés de otimizar recursos humanos.

Além disso, para essa atuação é necessária a realização de capacitações, por exemplo, para aprender  como se faz o uso e descarte adequados dos equipamentos de proteção individual (EPI), de como abordar a pessoa que receberá a vacina, do manejo de materiais, entre outras questões importantes. Mas principalmente, que esses profissionais  DEVEM SER VACINADOS para atuarem nessa linha de frente.

Em segundo lugar apontamos que essa convocação, fragmentada de trabalhadores, tem apenas um objetivo, o de dividir a categoria. Essa tática é histórica e tem como lema: "dividir para conquistar". 

Nenhum de nós podemos aceitar tal disparate, MESMO AQUELES QUE,  NESSE MOMENTO NÃO FORAM AFETADOS DIRETAMENTE, precisamos ficar atentos, mobilizados e organizados para enfrentar qualquer ataque que possivelmente virá.

Também, não podemos deixar de destacar a situação de chantagens e ameaças  que os trabalhadores contratados de forma temporária sempre estão submetidos, devido a essa relação de trabalho, completamente, fragilizada.

Diante disso, reafirmamos a necessidade de  concurso público imediatamente!

Por fim, exigimos vacinação imediata para todo o povo, já!

PELO FECHAMENTO DAS ESCOLAS DURANTE O DECRETO!

Devido a escalada de contágios e de óbitos decorrente da Covid-19 e da ocupação quase total dos leitos UTIs, chegando 87%, o prefeito Gustavo Mendanha decretou restrição das atividades comerciais em toda a cidade. 

Apenas serviços essenciais poderiam funcionar por um prazo de 7 dias. O decreto foi prorrogado por mais uma semana, pois a taxa de ocupação continua alarmante e já se acumularam em mais de 700 óbitos. 

Agora, enquanto as taxas de ocupação de leitos e contágios não recuam, só crescem, o Prefeito volta atrás e mantém o funcionamento das atividades de forma escalonada.

Mesmo diante desse cenário caótico o prefeito manteve aberta as escolas da rede privada com atendimento de 30% dos alunos e as instituições municipais (escolas e cmeis) abertas diariamente para o funcionamento administrativo, sem escala de servidores, colocando em risco a vida dos mesmos que não têm outra opção a não ser cumprir o horário de trabalho.

O Comando de Luta repudia essa falta de sensibilidade do prefeito e exige o fechamento das escolas nesse momento crítico. 

O Brasil tem batido recordes diários de casos de óbitos e contágios e em Aparecida não tem sido diferente. O povo tem  morrido sem conseguir leitos e tratamento adequado contra esse vírus mortal. 

O descaso recorrente com a saúde pública para o povo, está ainda mais aprofundado nesse momento de crise sanitária.

Defender a vida e a saúde do povo trabalhador é  fundamental, moral e justo. 

Enquanto a população não for imunizada em massa, o pesadelo da morte irá nos atormentar. 

Vacinação para TODO O POVO já!

O COMANDO DE LUTA SAÚDA AS MULHERES DO POVO PELO 8 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER TRABALHADORA.

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia, saúda as mulheres de nossa categoria, trabalhadoras do campo e da cidade pelo Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.

Saudamos as mulheres de nosso povo, e reverenciamos a memória das combatentes que na história de luta dedicaram suas vidas a libertação das mulheres do julgo do capitalismo e decorrentes dele toda exploração e opressão a que as mulheres são impostas.

Saudamos as trabalhadoras da educação, que são a maioria nesse árduo trabalho, que lutam diariamente para manter de pé a educação nesse país, tão sucateada e desprezada pelos gestores públicos.

Nesse momento que estamos passando, com o agravamento da crise sanitária em decorrência da Pandemia do coronavirus destacamos pesquisas que mostram como o povo é o principal afetado, e que mulheres e meninas são ainda mais, pois enfrentam riscos adicionais devido às  desigualdades. Elas estão na linha de frente da resposta à COVID-19, onde representam mais de 85% entre profissionais de enfermagem e quase metade dos médicos. Trabalhadoras da educação que somam seu trabalho de forma remota com os trabalhos domésticos que agora são redobrados pela quarentena. Fazem parte dos setores mais impactados como serviços de acomodação e de alimentação, indústria de roupas e varejo. Lembramos também sua enorme participação no emprego informal as tornando menos propensas a ter proteção contra demissões, licença médica remunerada e outros direitos trabalhistas caso percam o emprego.

Em relação à segurança, com os confinamentos uma grande parte das mulheres estão presas em um ambiente que deveria ser seguro, mas 30% delas sofrem violência por parte de um parceiro íntimo.

As mulheres já gastam, em média, mais de três horas por dia a mais em cuidados e trabalho doméstico não remunerado do que os homens. Com a quarentena esse tempo que elas gastam no cuidado de crianças, doentes e idosos, além da realização de tarefas domésticas aumentou.

Com o agravamento da crise pelo coronavirus observamos a importância de reverenciarmos a memória daquelas mulheres combatentes, que lado a lado com os homens do povo lutaram pela destruição desse velho Estado, que mantem nosso povo refém dessa lógica de morte e exploração.

Por fim, convocamos a todas as mulheres a elevarem sua mobilização, politização e organização na luta por direitos e assim por um mundo mais justo e igualitário para todas e todos.

ABSURDO! EM PLENA PANDEMIA MÉDICOS PEDEM DEMISSÃO EM MASSA POR FALTA DE PAGAMENTO EM APARECIDA DE GOIÂNIA!

Em aparecida de Goiânia, durante pandemia, saúde sem médicos e educação voltando presencialmente!

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia, vem através desta, prestar sua solidariedade aos médicos que pediram demissão em massa por falta de pagamentos em Aparecida de Goiânia.

Desde dezembro não recebem seus salários, pediram demissão coletiva, alegaram que tiveram exaustivas negociações sem repostas por parte do Hmap. Além da falta de material para trabalho também reclamaram do número insuficiente de médicos para oferecer atendimento adequado ao povo.

Dias após a demissão coletiva voluntária dos médicos, demais servidores da saúde fizeram um ato manifestando também sobre o não pagamento de seus salários durante meses. Um total absurdo e descaso da gestão Mendanha.  Esse é  o reconhecimento e gratidão que o prefeito dispensa às  pessoas que estão na linha de frente do enfrentamento ao Coronavirus, muitos deles, privados de abraços e afeto de seus familiares.

A Prefeitura de Aparecida é responsável pelo hospital, mas passou sua administração para uma organização social, o IBGH, que por sua vez tem contratos com mais 10 empresas, e uma delas é a IMED, responsável pelo fornecimento dos médicos. 

Os envolvidos empurram a responsabilidade uns para os outros e nada se resolve, vale lembrar, com o dinheiro do próprio povo.

Esse é o retrato do pacote de sucateamento e privatização dos serviços públicos no país, demonstra muito bem o comprometimento dos governantes para com o povo!

Pasmem! Durante uma Pandemia, e passando por um recrudescimento da doença a saúde que é direcionada ao povo é tratada com esse descaso, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia lavou as mãos em relação a demissão dos médicos e deixou o povo na mão, quando na realidade é obrigação dela oferecer atendimento de qualidade para todo o povo!

Em contrapartida prepara um retorno presencial nas escolas públicas do município, que não possuem a mínima estrutura física e materiais de Epi’s para receber as crianças e funcionários. Isso é empurrar o povo para a morte, pois nem médicos temos para atender quando essas pessoas se infectarem com esse retorno presencial das aulas.

É essa saúde que nos espera familiares, servidores e todos os envolvidos com o retorno presencial da educação pública de Aparecida!

Toda essa situação demonstra a importância da organização do povo para a conquista de direitos e não nutrir ilusões com esse velho Estado, só assim teremos a possibilidade de construir uma saúde e educação  realmente a serviço do povo!

ASSEMBLEIA COM INDICATIVO DE GREVE

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia convida todos(as) trabalhadores(as) da educação, comunidade escolar em geral para Assembleia com indicativo de greve.

Vamos debater sobre o Não Retorno às Aulas Presenciais sem Vacina. Contamos com a presença de todas e todos.

Dia: 26/02/2021 (sexta-feira)

às 19h pelo Google Meet

ABAIXO-ASSINADO CONTRA O RETORNO PRESENCIAL DAS AULAS SEM VACINA!

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia vem através deste, apresentar o abaixo-assinado contra o retorno presencial das aulas sem vacina para todos, foi organizado a partir de uma das deliberações tiradas na reunião do dia 11-02 com a categoria. Compartilhem com o máximo de pessoas possíveis.

http://chng.it/TNjvRYfL

ABAIXO-ASSINADO CONTRA O RETORNO PRESENCIAL DAS AULAS SEM VACINA!

#VACINAPARAOPOVOJÁ!

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia convoca toda a categoria e a comunidade em geral para ASSINAR esse ABAIXO-ASSINADO contra o retorno presencial das aulas, sem vacina.

O Brasil está imerso na segunda onda da Covid-19, ainda mais grave que a primeira, com o aumento nos números de infectados e mortos, além da circulação de novas Cepas do vírus que são muito mais contagiosas.

Os hospitais públicos estão superlotados sem a menor capacidade de atender a demanda que cresce a cada dia. 

Em Goiás e no município de Aparecida de Goiânia, a situação também é grave, segundo dados do Boletim Covid-19, na tarde de 16 de fevereiro, Goiás já contabilizava 8.043 mortes e Aparecida, 657. Em contrapartida, com praticamente 100% dos leitos de UTI’s e enfermarias ocupados.

Diante de toda essa situação as Secretarias de Educação e Saúde de Aparecida de Goiânia movem esforços para que as aulas presenciais possam voltar.

Em instituições onde sempre faltaram tudo: papel higiênico, sabão, demais materiais de limpeza, assim como pedagógicos, além do déficit de servidores e infraestrutura precária, como realizar um retorno minimamente seguro? A única segurança que temos é a vacina para todo o povo!

Cobramos que ela chegue para toda população, afinal ela é produzida e comprada com o dinheiro do povo. Somente com todos vacinados teremos segurança para um retorno presencial.

Entendemos a importância das aulas presenciais para o desenvolvimento das crianças, mas o direito a vida é fundamental.

Sabemos que a vacinação apenas para os funcionários da educação, não impedirá que a vida das famílias dos alunos continuem em risco, por isso exigimos VACINAÇÃO PARA O POVO JÁ! Não podemos  deixar que o vírus circule entre nossas crianças e suas famílias.

CARTA ABERTA À COMUNIDADE DE APARECIDA DE GOIÂNIA SOBRE O RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS NESSE MOMENTO DE PANDEMIA DA COVID-19

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia vem através deste, apresentar a Carta aberta redigida para a comunidade, foi elaborada a partir de uma das deliberações tiradas na reunião do dia 11-02 com a categoria. Indicamos manter as seguintes orientações para a divulgação:

1 - Não enviar nos grupo de trabalho do Whatsapp.

2 - Enviar no Whatsapp privado de cada família que tenham acesso.

CARTA ABERTA À COMUNIDADE DE APARECIDA DE GOIÂNIA SOBRE O RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS NESSE MOMENTO DE PANDEMIA DA COVID-19.

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia, vem por meio desta, esclarecer à comunidade alguns pontos sobre o retorno presencial às aulas neste momento em que o Brasil está diante de uma nova Cepa do Corona Vírus e um expressivo aumento do número de mortes.

Neste momento, as secretarias de educação e saúde de Aparecida de Goiânia fazem estudos para que as aulas presenciais possam iniciar. Diante disso, queremos apresentar alguns dados e questões:

Na segunda-feira (08-02) foi confirmada a circulação de uma nova Cepa aqui em Goiás, a variante chamada de P2 foi encontrada em uma paciente de Ceres e segundo pesquisadores pode estar circulando no estado; Além dela, no Brasil já está circulando outra Cepa, a P1 que é muito mais contagiosa do que a Covid-19. É importante destacar que não sabemos muito sobre as consequências dessas novas Cepas; Outro problema muito grave relacionado à Covid-19 são as síndromes que podem acometer aqueles que tiveram a doença, uma síndrome, conhecida como Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, vem se instalando em crianças e adolescente de 0 a 19 anos que contraíram a Covid e manifesta uma resposta inflamatória sistêmica significativa, como febre alta, manchas pelo corpo e outros sinais e sintomas como: pressão baixa, conjuntivite, sinais de inflamação no nariz, mãos ou pés, sintomas gastrointestinais agudos (diarréia, vômito ou dor abdominal), comprometimento de múltiplos órgãos e alteração dos marcadores inflamatórios.

Segundo dados do boletim Covid-19 na tarde de 12 de fevereiro, Goiás já contabilizava 7.915 mortes e Aparecida 647. Mas esses não são somente números, são pais, mães, filhos, filhas, tios e tias, avós e avôs, esposas e maridos, amigos e amigas, enfim, são pessoas que amamos que infelizmente não poderemos ter mais a companhia devido a essa doença.

Muitas dessas pessoas são funcionários administrativos de escolas, Emeis e Cmeis de Aparecida de Goiânia que poderiam estar cuidando de sua saúde, mas tiveram que ir às escolas, muitas vezes, somente para cumprir horário e acabaram sendo infectados.

Neste ano de 2021 em que as escolas estão abertas com todos os funcionários administrativos trabalhando, já tivemos caso de uma escola municipal que teve que fechar as portas, pois TODOS os funcionários que estavam trabalhando se contaminaram.

E como ficam as crianças nisso?

Uma reunião foi convocada com os gestores das escolas sobre como seria o protocolo da volta e percebemos que não há garantia nenhuma que essa volta será segura e preservará vidas. A realidade das escolas em Aparecida muitas vezes não é conhecida pela comunidade devido ao esforço dos funcionários em garantir condições mínimas de funcionamento, mas muitas vezes até papel higiênico falta nas instituições. As salas, em sua maioria não comportam a quantidade de crianças e são mal ventiladas.

Em relação à limpeza existe uma briga que há anos estamos travando porque não há funcionários administrativos suficientes e aqueles que trabalham estão cada dia mais doentes devido à sobrecarga de trabalho. Isso em tempos “normais”, imaginem durante essa pandemia que a limpeza deve ser dobrada. Esses funcionários não irão aguentar!

E a locomoção até as escolas? Sabemos que uma parte das famílias leva os alunos de ônibus, essas crianças podem entrar em contato umas com as outras e todas podem levar o vírus para suas casas infectando a todos na família.

Levamos em consideração as taxas de ocupação de leitos de UTI’s e enfermarias, que já estão em quase 100% na nossa capital, pois o numero de casos de Covid-19 teve um aumento exponencial nos últimos dias em todo Estado. Varias famílias estariam sujeitas a esse Vírus e teriam que se submeter a essa falta de vagas.

Diante de tanto medo e incertezas não haverá aprendizagem de fato, a escola será um espaço para que as crianças passem um tempo e ainda corram o risco de serem infectadas.

Sabemos que a condição das aulas remotas não é a ideal, mas nesse momento o que está em jogo são vidas e isso é o mais importante.

Desde o dia 01 de abril de 2020 os professores foram convocados a trabalharem no ensino de aulas online por Whatsapp ou outros aplicativos e este foi um enorme desafio, pois não houve qualquer tipo de auxílio para que professores, agentes e alunos pudessem estar nestas aulas. Assim, todos os professores e agentes tiveram que arcar financeiramente com materiais para executar suas aulas, além de usarem sua internet, aumento nas contas de energia e custos também com aparelhos celulares melhores para comportarem as atividades. Para as famílias não foi diferente, pois não houve qualquer auxílio da prefeitura para que as crianças pudessem ter acesso a essas aulas, sendo que uma grande quantidade de alunos na rede não tem acesso à internet.

Entendemos que à maioria dos trabalhadores não foi dado o direito de se protegerem do Coronavirus desde o início da Pandemia, precisaram sair e se expor para garantir a sobrevivência e o sustento de suas famílias, isso é uma realidade! Por isso durante todo o ano de 2020 e agora em 2021 colocamos a importância de um Auxilio emergencial para TODA classe trabalhadora e num valor que garanta sua sobrevivência e proteção em casa.

Acreditamos que isso também deveria ser o papel da Secretaria de Educação, ajudar a exigir os direitos a saúde e proteção das crianças e seus familiares, e não as expor a esse vírus mortal. Deveriam se esforçar para buscar alternativas e oferecer auxílios aos servidores e as famílias dos alunos nesse momento, bem como, mais cestas de alimentos, visto que houve economia em muitos aspectos devido a não estarmos nas escolas, pois foi garantido o repasse do dinheiro destinado a educação.

Agradecemos o empenho de todas as famílias neste momento tão difícil que todos estamos passando, mas enfatizamos que preservar vidas é o mais importante.