O Sindicato Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia repudia a atitude da Secretaria de Educação de Aparecida de Goiânia e da Prefeitura, que anunciou o corte de ponto de dois dias dos trabalhadores que paralisaram suas atividades para lutar por seus direitos.
No dia 18 de abril a Secretaria de Educação circulou um ofício onde comunica que não haverá reposição para os dias das paralisações referentes às datas 14-03-2018 e 03-04-2018. Esta comunicação é completamente repressiva e opressora!
A paralisação é um DIREITO dos trabalhadores e o prefeito Gustavo Mendanha ao negar a reposição dos trabalhadores, além de prejudicar os estudantes, viola o art. 6º, § 2º , da Lei nº 7.783-1989 (Lei de Greve), pois é uma clara tentativa da prefeitura de constranger os trabalhadores a não participarem das paralisações organizadas pelo Comando de Luta e pela categoria.
A prefeitura de Aparecida de Goiânia viola a lei de greve ao se negar em negociar com a categoria, ignorando todo o respaldo e legitimidade que o Comando de Luta adquiriu com sua corajosa luta em defesa leal dos direitos pisoteados da categoria.
Há somente uma “negociação” com os representantes do SINTEGO, que não dialogam com a categoria, sindicato este que acredita piamente nas palavras dos políticos sem qualquer garantia de seu cumprimento. "Negociação/conciliação" essa que se iniciou exatamente no mesmo dia da primeira paralisação, dia 14 de março.
Enfim, há uma clara preferência do prefeito em "negociar" com seus fantoches do SINTREGO, pois não passam de vis conciliadores, do que sentar com a categoria e com o COMANDO DE LUTA.
O prefeito faz de tudo para não dialogar, inclusive, atos ilícitos como neste OFÍCIO ILEGAL e opressor da Secretaria de Educação.
Não podemos ter qualquer ilusão com as promessas da prefeitura e de seus porta vozes do SINTREGO! Temos que organizar e preparar um movimento sem ilusões com as promessas dos políticos e sindicatos oportunistas. Prova disso é que na semana passada o SINTREGO divulgou nota afirmando que a prefeitura havia assegurado e estava resolvendo todas as pautas da Categoria! Afirmou que o Piso dos Professores seria pago já em abril, que a data base dos administrativos seria paga em maio, dentre outras série de “conquistas” que foram desmentidas pela própria secretária de educação, Valéria Petersen, na reunião com os Gestores das Escolas no dia 20 de abril de 2018.
Diante dessa atitude repressora, o Comando de Luta acionou os advogados da ABRAPO para entrar com uma medida judicial contra a medida ilegal da secretaria da educação em não aceitar a reposição das paralisações da categoria.
Não tenhamos ilusão! A prefeitura só irá pagar algum direito se a categoria se unir em um movimento sério, honesto e transparente!
Somente com Luta que os trabalhadores garantiram todos os seus direitos! Não será diferente aqui em Aparecida! Vamos à luta!
TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE APARECIDA DE GOIÂNIA, UNI-VOS!
NENHUM DIREITO A MENOS!
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